Como boas whiny little bitches que somos como humanos, temos uma sensibilidade exacerbada para com tudo o que nos afecta a nós, mas uma muito menor para com a mesma situação, mas na vida dos outros. E no que toca a relações, passamos muito tempo a lamentar-nos e a lamber as próprias feridas, mas muito pouco a controlarmos os cortes e queimaduras que fazemos nos outros. Porque o que interessa são as nossas lágrimas e o nosso desgosto, não o aperto que a nossa ausência provoca em terceiros. I'm on someone else's hook, you're on mine e o ciclo vicioso desenrola-se por aí.
E aqui oscilo entre o meu egoísmo e altruísmo. Não quero magoar-te (mais), mas é-me difícil deixar-te ir. Percebo porque estás a fazer isto, tens obviamente todo o direito e eu provavelmente nenhum em refilar. Mas ao menos assim sabes o que me vai na cabeça, não tens de tentar entrar no meu complexo cérebro feminino porque eu sou desbocada como um gajo. E "isso tudo" daqui a pouco não é nada, porque é essa a natureza e evolução das coisas. Mas se te dissesse que me era tudo indiferente, não é. And I'm no liar.
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