sábado, 28 de abril de 2012

Ossos de peru no ofício

Quando andava na escola primária, lembro-me perfeitamente das guerrinhas que existiam entre a população feminina, o que levava à formação de verdadeiros clãs. Se duas se zangavam (por qualquer idiotice que fosse, tipo gostarem as duas do Gonçalo/Miguel/Hugo), as outras iam escolhendo de que lado queriam ficar e o afastamento chegava a ser físico, em pontas opostas do recreio. Se A era amiga de B e B não falava com C, então A nunca poderia falar com C. Depois uma pessoa cresce e cresce connosco a ideia de que essas coisinhas giras da infância não passam disso mesmo e que são próprias da (pouca) idade. Mas entretanto entra-se no mundo do trabalho e percebe-se que há malta que estagnou o desenvolvimento cognitivo há 20 anos.

domingo, 22 de abril de 2012

O peru decide

Pensamento brilhante deste fim de noite/início de manhã/ou então hora de almoço. Eu acho que além de heranças, divórcios, propriedades, etc, os tribunais também se deviam encarregar de acções/atitudes. És mentiroso? Tens duas caras? Estás a agir mal e a prejudicar outra pessoa? És mimada e imatura? Era logo tudo corrido a julgamento e a multas e acabava-se já a palhaçada toda.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O peru and Faces in a Book

Continua a chocar-me a necessidade criada em torno do Facebook nos dias que correm. Cafés? Convivios? Partilhas de ideias e risos presenciais? Nao, comenta-se, fazem-se Likes, fazem-se posts, chiba-se todo e qualquer pormenor desinteressante do quotidiano de cada um numa porcaria dum status. Um jantar de anos? Cria-se o evento no FB e quem quiser ir faça o Attend até 6ª feira. E toda a gente sabe que qualquer relação só é elevada a séria se for FBO (Facebook Official). Até lá a coisa é underground.

Ridiculous times we live in.

domingo, 8 de abril de 2012

O peru nipónico

Há 2 semanas fiz um workshop de sushi no Estoril. Cheguei mais cedo, obviamente, ia lá eu correr o risco de perder uma fatia de sashimi que fosse. Enquanto fumava um cigarro na Bafureira, passa-me um gajo à frente (que só vi de costas, atenção), podre nas horas*. Daqueles que nem é preciso ver a cara tal é o que o resto demonstra.
A hora entretanto avança, entro na sala e aguardo que me entreguem documentação, material, etc. Olho para a esquerda e lá está o raio do homem outra vez. Agora de frente. Eu só não me vim porque estava no Estoril e uma pessoa tem de manter o nível já que está entre gente que trata a família por você. Eu nem consigo descrevê-lo. O gajo mandava um puto dum estilo, o casual chic mas pensado ao pormenor e o perfume alastrava-se nos poucos metros que nos separavam. Entretanto abre a boca e começa-me a falar espanhol.
"Pois, português não podias ser. És bom demais.."
Entretanto olho mais uns segundos. Venho quase a correr cá para fora armada em pita histérica (confirmado posteriormente pelo destinatário da chamada), enfio um cigarro na boca e ligo a um amigo que me ia compreender:
"Tenho o Javi Garcia** à minha frente! Percebes? Percebes o meu problema?? Como é que eu vou aprender um rolo que seja com aquele pedaço de mau caminho à minha frente???"

* Tinham de me conhecer. Eu pura e simplesmente não babo por gajo quase nenhum, nem quando tinha idade e consequentemente desculpa para isso.
** Tinham de me conhecer. O Javi Garcia has an invitation to my pants anytime.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Peru checks the bucket list

Depois de anos a dizer que faço e nada (procrastinação forever!!), hoje FINALMENTE fui dar sangue pela 1ª vez. Espero que façam bom uso daqueles maravilhosos 450ml..