terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Double standards much?

Se um gajo está fodido, é o emprego que corre mal, acordou atravessado, é a namorada que lhe meteu os cornos, é porque este mês é o seguro do carro, é porque o patrão lhe fode a cabeça, é porque tudo.
Se uma gaja está fodida, "mas quê, tás com o período, não?"

É isto. Adoro.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Alegoria do café

A - Já tentei ver aquilo, vi praí 3 episódios. Mas não sei, não me puxou muito..
B - Sim, quando a coisa ao fim de 2 episódios ainda não me agarrou, normalmente também não vejo a série.
[4 seg]
B - .. com os encontros sexuais é igual.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

November 11th

Um ano de nós!

sábado, 25 de outubro de 2014

Contra a manada

Vi o Gone Girl. Don't know what all the fuss is about e eu até venero o Fincher. Vou ler o livro só por causa das merdas.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

What the fuck..

.. did Renee Zellweger do to her face?

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fode-te Darwin. A sério.

Eu não gosto de pessoas. Já disse que não gosto de pessoas? Maioritariamente uma grandessissima merda, sem escrúpulos nenhuns e só me metem é nojo. Eu e uma Uzi seríamos grandes amigas.
E depois no meio de gente de merda, existem diferentes patamares. Eu já devo ter conhecido gente que cabe em grande parte deles. Mas acho que nenhuma combina na sua essência tanta característica que me é horripilante. 10 conversas sobre o copo que é amarelo, o copo é amarelo, ok, chegamos a acordo, o copo é amarelo. Dali a dias "mas tu disseste que o copo era azuuuull!!"
É isto que os homens sofrem quando namoram com gajas? Dramas? Manipulação de conversas? Uma tendência para a mentira e omissão completamente patológica? Uma complexidade que não é mais que só chata e desnecessária e que nem se sabe de onde vem? É isto uma gaja em TPM? Eu nem percebo como certas pessoas têm coragem de abrir a boca para dizer perversidades escabrosas e não lhes cai um raio imediatamente em cima. Mas mesmo, atingidas subitamente por uma quantidade fenomenal de electricidade. Seleção onde, caralho? Se gente desta é o que cada vez há mais?

domingo, 21 de setembro de 2014

Tonight

X - foda-se..
como é que tudo o que fazemos é mal entendido, é sempre visto na pior visão possivel..
as pessoas n acreditam no amor?

Y - nao
o amor é uma merda
eu era uma pessoa brutal se nao fosse isso

Aparte de toda esta ebriedade, faltas sempre aqui tu.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Era enfiá-los num saco e mandá-los ao mar

Donos/as de cafés que deixam o meu atendimento a meio para começarem a atender outra pessoa. "IMPORTA-SE de receber o dinheiro para eu poder ir beber o café?"

Era enfiá-los num saco e mandá-los ao mar

Gente que consegue mentir. Que faz disso um modo de vida, sempre tendo em vista o próprio umbigo e auto-safanço.

Era enfiá-los num saco e mandá-los ao mar

Gente que faz like nas próprias publicações.

Era enfiá-los num saco e mandá-los ao mar

Gente que entra num estabelecimento que encerra, digamos, às 21h, às 20.59.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Cafeína

Y - Eu sempre te disse, se não fosse o teu feitio de merda, eu era completamente apaixonado por ti.
X - Hun? Mas qual feitio de merda?
Y - Epá Sara.. tu tens um feitio de merda.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ponto de situação

Estou cansada, muito cansada. Tenho tanto sono que me doem os olhos e mesmo assim continuas a roubá-lo com facilidade. Ouço as palavras ao longe, mas eu já não estou aqui, estou ali além e acho que tu nem reparas. É sempre melhor quando as palavras são ásperas, mas as atitudes mais doces. Assim, valem só o que valem. Estou exausta. Acho que já não consigo sentir mais nada.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Chat(ice)s

[...]
X - aliás.. agora que penso nisso..
faz-me mesmo mais confusão pessoas que não são fieis ao que sentem
se n és fiel a ti.. como é que vais ser a outra pessoa?

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Hmmm..

"O facto é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a fazer-nos querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no vosso peito é a nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar de colo e às vezes só vamos querer companhia para um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?"

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Home is where the heart is

Olá Porto! (e desta vez o meu coração também vai comigo)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

So..

.. alguém me explica que paneleirice é esta das pulseiras de elásticos neons? Ou por que são usadas por adultos?

quinta-feira, 29 de maio de 2014

É isto foda-se, é só isto!

"Há uns tempos vi uma imagem de um gajo vestido de mulher. Parece que saiu assim para a rua para sentir o que as mulheres passam todos os dias. Diz que ficou com muita pena da namorada e de todas as mulheres porque percebeu o que elas sentem. Não me fodam. Os homens nunca saberão o que é ser uma mulher. Não é só pôr uns saltos altos e baton nos lábios para ficar automaticamente dentro do assunto. Senti-me ofendida mas eu também agora ofendo-me com muita facilidade. Ofendem-me os olhares na rua, os piropos, as piscadelas de olho. Deixei de ter paciência. Um homem nunca saberá o que é ser uma menina feia, gorda e ser gozada por isso. Um homem nunca saberá o que é ser uma menina bonita, magra e ser assediada por isso. Um homem nunca saberá o que é ser chefe de uma empresa qualquer e ser apelidada de mal fodida só porque é dura ou implacável. Um homem nunca saberá o que é ser uma mulher bonita e por isso mesmo nunca ser levada a sério. Um homem nunca saberá o que é ser uma mulher desinibida e ser por isso chamada de puta. Ou acusada de "estar a pedi-las" porque usa saias curtas ou decotes. Um homem nunca saberá o que é sentir-se inseguro desde pequeno por ser mulher e mais fraca fisicamente e mais apetecível e mais vulnerável a ataques e agressões. Um homem nunca saberá o que é ter medo do escuro porque no escuro há coisas más. Um homem nunca pensará duas vezes em andar na rua à noite, sozinho, e um homem nunca será arrastado para a mata para ser violado, apalpado, mordido. Um homem nunca saberá por muito que tente pôr-se no nosso lugar, por muito que vá para a rua vestido de mulher, por muitos vídeos de consciencialização que se façam com homens no papel de mulheres agredidas e assediadas, um homem não é uma mulher. Nunca será. Um homem, todos os homens, só têm, de uma vez por todas, de olhar para as mulheres como pessoas e tratá-las como tal, com o mesmo respeito e consideração que tratam os seus companheiros de género. Têm de parar de as ver como aves raras, como objectos, como mamas ambulantes, como seres "especiais" e "complicados". Complicados é o caralho. Complicada é a nossa vida desde que nascemos. Complicado é ter 14 anos e ser atacada por cinco gajos sem pingo de humanidade. Complicado é ser obrigada a usar uma burka porque os filhos da puta dos homens não se controlam quando avistam formas femininas. Complicado é ser tratado como um pedaço de carne sem cérebro. Ou ser gozada porque não se é bonita, por não se é boazona. Complicado é ir ao dentista e ser morta à facada pelo ressabiado do marido. Ou levar um tiro de caçadeira. Se as revistas femininas dessem menos moda e "como conquistar um homem na cama em três minutos" e mais artigos sobre mulheres - incríveis, torturadas, mães, chefes, empregadas domésticas, escritoras, médicas, lésbicas, hetero, bi, ciriminosas, surpreendam-se porque as mulheres podem ser tudo, não é extraordinário? - é que era bonito. E útil. Se se dispensasse tanta energia em divulgar nas redes sociais as atrocidades que se continuam a fazer a mulheres e a rapariguinhas como se passa a falar da merda da Conchita e da sua barba, dos gatinhos para adoptar (esta foi da Susana), dos cães abandonados e maltratados, da porra do Benfica e do mundial, do filho da puta do Palito que até uma página de Facebook lhe fizeram como se o homem fosse uma estrela, talvez - talvez - alguma coisa já pudesse ter mudado. Talvez já pudéssemos ter um bocadinho menos de medo."

by Leididi.

Lembrei-me de quando há coisa de um ano tentava explicar a um amigo (na altura a propósito de quererem legislar o piropo) o que é ter 12 ou 13 anos e ter velhos agarrados ao micro-pénis apontado para nós, enquanto dizem coisas completamente nojentas e ficarmos num misto de medo/choque/"o que é que eu fiz, só estou a passar na rua?!". Ou de como é ir num autocarro da Carris e de repente reparar que, no meio do caos de gente, alguém tinha acabado de se masturbar enquanto se roçava nos elementos femininos que iam de pé e de como só tive a reacção de o esmurrar completamente possuída até ele sair do autocarro (my bad, eu só devia ter parado quando ele ficasse imóvel no chão). E ele não percebia e achava que eu estava a exagerar. Depois perguntei-lhe o que fazia se a filha aos 10 anos lhe chegasse a casa a chorar por um velho baboso se tinha metido com ela, ou tocado, ou o que fosse. Pois. É que não percebem mesmo.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

10 Things I Love About You

Os barulhos que fazes a dormir.
Os teus olhos cor de azeitona.
O teu riso.
A tua curiosidade.
O teu sentido de humor.
A tua auto-estima.
A tua forma diferente de ver as coisas.
A tua espontaneidade.
Os teus beijos.
A tua cara de miúdo a comer pizza no sofá.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Perfect

Saio do metro, em manada e cheia de pressa (New York I miss you). A subir a escada reparo na miúda que vai à minha frente. Não, não lhe estava a galar o cu, mas a rapariga tinha um cabelo lindo, como peru gostava de ter: morena, cabelo bem cuidado, aparentemente despenteado-mas-daquela-maneira-estilosa-cheia-de-ganchos-meio-boémio e a terminar numa trança de lado. A roupa era casual but cute, bem conjugada, mala, etc. Adiante. Saio da Cidade Universitária, entretanto faço um telefonema, bla bla. Quando já estou a chegar ao meu destino, reparo que a rapariga ainda vai à minha frente e que vamos para o mesmo sítio. Fumava um cigarro de enrolar, que apagou pouco depois e consegui ver-lhe a cara de lado; a pele tinha assim um tom exótico e os óculos de sol ficavam-lhe a matar. A sério que não como gajas.
Nisto a miúda pára, eu passo-lhe à frente.. e ainda não tinha andado uns 5m à frente dela quando ela me puxa de um bruto escarro que se ouviu no estádio da Luz. Foda-se..

terça-feira, 20 de maio de 2014

Julio

Ontem vinha um tipo no comboio a ler Bukowski. Lembrei-me de ti.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

It's the little things

Vou ao café aqui do bairro, coisa rápida, need my cafein fix.
Acendo o cigarro e converso com quem está comigo.
Dali a uns minutos vejo a dona a sair do café com um bolo no prato, e por acaso o meu preferido. E pousa-o na minha mesa. Olho para a minha companhia "Foste tu?"
E vira-se a dona "Não, não, eu é que a ouvi dizer no outro dia que era o seu bolo preferido e hoje encomendei-o porque pensei que talvez viesse cá."
Tome lá um abracinho. que eu ando uma lamechas.

domingo, 27 de abril de 2014

Assim de repente..

.. apetece-me muito mandar este blog (e mais qualquer coisinha) à merda.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Isto assim não vai longe não..

Y - [...]já "no outro dia" me disseste isso e as coisas não se processam desse modo mas quem sou eu para demover essa ideia..
X - No one. Ou aquele que continua a dar-me razão para achar isto.
Y - Não que interesse, mas tenho saudades tuas.
X - Não interessa, de facto. Ganha tomates e depois falamos.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

E isto há coisa de 5 min..

Ele - Obrigada fofinha.
Eu - Fofinha o caralho!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Update

Mas hoje já consegui.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Last night

Não consegui dizer "amo-te".

quarta-feira, 26 de março de 2014

Adenda ao post anterior

Acabei de descobrir o gajo no FB. Temos amigos em comum. Temo o pior.

Mas ca granda filho de Deus!

Então e aquela vez, há umas semanas, quando fui cortar o cabelo, e às tantas, depois de várias tiradas de frases feitas e revoltadas, aqui a estúpida resolve perguntar ao cabeleireiro o que é que lhe tinha acontecido na vida para ele ter ficado assim e a dizer aquelas coisas?
"Encontrei Jesus".
Quis fugir, mas já tinha o meu cabelo nas mãos da pessoa e seguiram-se quase 2h de monólogo, em que só meia hora foi passada a cortar-me as pontas espigadas e o resto foi o sermão de Santo António aos perus. Eu, ateia até à medula, a ouvir aquela palhaçada, ainda tive de levar com "foi Jesus que me disse, quando tu entraste, para eu falar contigo". E eu a pensar "não, não foi, eu é que sou ursa e devia ter ido ler a Nova Gente". Bla, Jesus sacrificou-se, bla, o amor de Jesus, bla, "tenho de avisar alguém que estou aqui se não ainda me rapta e apareço numa quinta dum culto qualquer.."
Eu fazia que sim com a cabeça e tentava não me rir. Mas alguém merece isto? Também fiquei a saber que Jesus lhe dizia ao ouvido (Alexandra Solnado, eras tu disfarçada?) que a dor que eu estava a passar na minha vida, que não a merecia. Sim Jesus, nesse aspecto, de facto, vou ter de concordar.
No fim quando paguei e me ia pisgar, abraçou-me.
Mas o cabelo ficou impecável.

quarta-feira, 19 de março de 2014

É este tipo de amigos que eu tenho

A - Mas o que tem a X?
B - Ai, a miúda tem um maxilar de cavalo..
A - Mas de quatro não se vê a cara..

segunda-feira, 17 de março de 2014

Mi tem mel?

Há coisa de 2 semanas fui almoçar com um amigo num local (aparentemente) conhecido cá do burgo. Refeição, conversa, café, cada um seguiu a sua vida, normalíssimo. 3 horas depois recebo uma sms, anónima, claro, de alguém que me viu no tal restaurante e que ameaçava contar a A (uma amiga comum dos dois, e que eu saiba são só amigos e se não forem quero lá saber também) que nos tinha visto, que andava a sair com B, mimimi, uma mesquinhice pegada. Fiquei a olhar para aquilo parva durante quase 3 minutos e tive de resistir ao impulso de responder, nem que fosse só para corrigir a ortografia da mensagem, que era deplorável. Claro está que não consigo saber quem é o remetente, o número não está identificado, bla bla (a sério, operadorazinhas da merda, a politica de privacidade se calhar podia ser revista para situações destas, não?). Desde então tem-me acontecido já por umas 3 ou 4 vezes outras pessoas tentarem meter o bedelho na minha vida, na busca incessante da resposta: mas ela namora? com quem?
Vou oferecer a toda a gente um gatinho. Assim ganham logo 7 vidas para se preocuparem e largam-me a puta da braguilha.
E sexo pá. Pensem lá em fazer isso.

terça-feira, 11 de março de 2014

Dia da Mulher

Pela 1ª vez na minha rica existência, acedi a estar presente num jantar típico do dia da mulher. Não por causa do dia em questão, nem pelo simbolismo, feminismo, o que seja. A razão era só uma: as participantes eram a ala feminina da minha família e uma pessoa não pode perder uma oportunidade espectacular de ver mãe, primas, etc, a ficarem bêbedas após um copo de vinho.
Mas é que nem cheguei tão longe. Minutos após nos termos sentado à mesa (restaurante à pinha, lotação esgotada, mesas reservadas só para este efeito), já o grupo que estava ao nosso lado, maioritariamente de meia-idade, me rasgava os tímpanos sem dó nem piedade, com uma gritaria que devia fazer parte de um qualquer mating ritual que me escapa. Ou isso ou viveram os últimos 20 anos na cave dum pedófilo qualquer e era a 1ª vez que saíam à rua, com síndrome de Estocolmo ao barulho também.
Nem sei bem que palavra usar, mas foi um misto de choque/ridículo/vergonhoso. Pareciam galinhas, frustradas, ostracizadas, não sei se não levam com ele há muito tempo ou se o marido só faz missionário ou se anda a comer outra on the side, sei que 10 minutos depois de ter entrado no restaurante tenho mulheres de 50 anos ao meu lado de soutien (porque convenhamos, quem é que não se despe quando vai jantar fora?), mas daqueles que parecem quase uma peça de armadura medieval.. e epá, eu não sou obrigada a ter esta visão do demónio antes do meu jantar. Ataquei logo um jarro de sangria a ver se a coisa melhorava, mas nada (devia ter ido logo para o absinto). Entram 2 miúdos no restaurante (deviam ter menos uns 5 anos que eu..) e só se via os abutres esfomeados, que segundos antes abanavam as ancas ao som de kizomba/brasileirada/azeite crónico, a atacá-los completamente, quase lhes rasgavam a roupa para conseguirem chegar aos boxers. Digno de National Geographic.
Eu acho que passei o tempo quase todo de boca aberta. Ninguém faz um estudo sociológico sobre isto?

terça-feira, 4 de março de 2014

Ah, the irony..

Porque é que tomar a decisão e fazer a coisa certa.. custa tanto, caralho!?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

My Blue (and late) Valentine

[...] o peixe dizem que morre pela boca. Porque não tem grande escolha. E é aí que acho que não sou peixe. Lá está, mais uma chapadinha kármica para quem se achava pescador.
Isto podia ter sido perfeito, não tivesse eu uma tendência crónica para a complexidade. Sempre me aborreceram pessoas e coisas básicas, o assim-assim, a passividade, a falta de novidade, a flat line. Quando disse ao B que nunca ia ser feliz disse-o em consciência, e ciente de que sou e estou permanentemente insatisfeita e que é provável que assim me mantenha. Diz que depois de uma certa idade, já não há muito a mudar.
Tinha conseguido finalmente construir uma normalidade minha, onde pouco dependia de alguém, onde tinha finalmente percebido que existem pessoas na nossa vida mas que não são a nossa vida, and they come and they go e tudo continua a girar e quem fica para trás, ficou. Era eu, inteira. E só eu.
E num momento daqueles pequenos, mas que em retrospectiva nos mudam a vida, apareces-me tu, com anos de atraso. Considerando o que me disseste hoje, não, não sabia que devia ter chegado mais cedo. Tudo acontece quando tem de acontecer, pensar de outra forma e colocar "e ses..", além de estúpido, não coaduna contigo.
[...]
Mas dizia eu que para mim eras como uma gaja. Por aqui se vê o quanto eu não premeditei isto e o quanto não me passava pela cabeça. As nossas vidas já se cruzaram once upon a time (e pelos vistos fomos rectas tangentes durante todos estes anos) e não estou a ser bruta se disser que nunca olhei para ti de forma incorrecta e que nunca me despertaste qualquer interesse. Sabia o teu nome e pouco mais, e chegava-me. Chegou-me sempre. Até àquele momento em que a merda dos planetas alinharam e num grupo de 20 e tal pessoas, de repente, só estávamos nós, num diálogo em fast forward, como se os anos tivessem de ser postos em dia ali e já.
E depois um encontro. Outro, espaçado no tempo. Um café. Muitos cafés, aliás, que eu sou uma criatura que já tem dificuldade em permanecer acordada 24h. O riso fácil, a cumplicidade que se construía sem esforço, os gostos em comum, sempre foi tudo tão fácil contigo [...].
"Tu já reparaste como falas com ele?"
Lá está esta gente com merdas. Mas porque é que sexos opostos não podem ser amigos? Ele nem faz o meu género!
E não fazes mesmo, se bem que agora já está tudo tão esbatido que me é difícil encontrar algum tipo de definição. E depois havia aquela barreira ética que tu, muito mais do que eu (conheço-me bem, só isso, o fogo sempre teve um magnetismo próprio para mim), nunca irias quebrar.
[...]
E era por ter tanta certeza disto que defendia com unhas e dentes a ideia de que "não, nunca na vida!", "pró car%$#% mais as vossas novelas" e inicialmente achei que os toques dos dedos eram acidentais, a maneira como quase viravas a cabeça quando nos despedíamos era paranóia e os poucos cms que nos separavam de um beijo em situações banalíssimas eram filme da minha cabeça.
O facto de amigos terem percebido antes de mim que gostava de ti foi o que me alarmou. Eu própria só sei que sinto algo quando em auto-análise identifico comportamentos anormais, nervosismo e falta de indiferença.
E neguei sempre, até a mim própria. Éramos só amigos. Quando aí já nem os teus defeitos, que numa situação normal enumeraria, criticaria e com os quais embirraria, conseguia ver, porque já faziam só parte de ti.
Pronto, e o beijo. Até me custa falar sobre isso ou tentar adjectivá-lo. [...] Tem de ter sido o melhor primeiro beijo da (minha) história. [...]

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

É não é?

A malta que anda a postar o próprio video-comemorativo-dos-10-anos-do-FB é a mesma que fotografa a comida, a 25 de Abril todas as manhãs e os ténis em Belém, right?

sábado, 1 de fevereiro de 2014

In the car

A - E ele contra-argumenta com aquela merda, que nem sequer é verdade. Se há coisa que tenho feito é exactamente o oposto.
B - Oh, ele tinha de inventar alguma coisa para se defender. Sabe que não tem razão.
A - E isso não é uma cobardia de todo o tamanho? Foda-se, que dissesse a verdade, inventam tretas para quê?
B - Porque ninguém tem dois tomates. Há quem não tenha nenhum e há os que têm um, mas só um. Têm tomates para algumas coisas, já não têm para o resto.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

sábado, 18 de janeiro de 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

99 Things Wildly Intelligent People Refuse To Do

75. Choose unhappiness over uncertainty.

76. Choose comfort over change.

77. Choose talk over action.

sábado, 11 de janeiro de 2014

The end of an era

E tu dizias-me que as pessoas invariavelmente vão e o que ficam são as coisas. Aquela que fica é a tua cara a olhar para mim, enquanto a Beth Gibbons cantava e eu fumava um cigarro. "Este momento foi perfeito, quem me dera ter filmado".

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

How predictable

Ontem a meio da manhã falei com alguém ao telefone com quem só costumo trocar e-mails ou falar em chat. Esta pessoa tem aquela mania que me irrita solenemente de se armar aos cágados sempre que pode, seja qual for a situação. Geralmente ignoro, que eu tenho uma paciência DAQUELAS para malta assim, o que parece deixá-las fodidas (mega bónus). So anyway, atendo o telefone, número que não conhecia..
Peru - Sim?
Individuo - Estou? Peru? É o P.
Peru - Qual P?
Individuo - O P.X.Z.
Peru - Ah, é que P.s conheço muitos..

Eu juro que pela vozinha achei que estava a falar com uma rapariga. Everything makes sense now.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Sim, sim, é isso..

Os cães ladram, muuuuito, pa caralho, depois vem a caravana e passa-lhes por cima.

(é muito mau uma vet dizer isto?)