segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

My thoughts exactly..

"Ou seja, continuamos na mesma: uma gaja não poder ter sexo porque sim. Os machistas chamam-lhe puta e as feministas básica, ignorante e irresponsável e em ambos os casos pela mesma razão: uma mulher deve querer mais do que simples sexo. Amor, filhos, carreira, projecção, ambição e o caralho. Foder é que não. E muito menos falar disso. O costume, depois de tantos séculos. Vamos bem, vamos."

by the awesome Rititi.

13 comentários:

  1. infelizmente... eu cá continuo como me apetece e quando me apetece :P

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  2. Essa assunção é intemporal e pode ser usada em qualquer periodo pós-revolucionário em Portugal. Anos 70, 80, 90, 00, 10... e pouco faz para resolver o problema geral, que é muito mais complexo e está dependente das imutáveis leis da oferta e da procura.
    O facto subressaliente permanece silenciado por mulheres e homens alike, fazendo com que o arrastamento da questão seja culpa de ambos os géneros. E o facto é que em Portugal se fode muito, muito, muito, muito mal. A começar pelos homens, demasiado rápidos na média de ejaculação. cheguei a postar um estudo do Sexlab de Aveuro em que a opção máxima para a resposta à pergunta sobre o tempo de resistência ao horizonte orgásmico era um minuto. E tanto quanto sei 60% das respostas de homens heterossexuais ficaram em categorias inferiores a 1 minuto...


    Homens que se veem muito rapidamente. É esse o segredo mal-guardado da sexualidade lusitana. As namoradas fizem maravilhas dos seus namorados mas raramente soltam o alerta para outras mulheres. Depois eles acabam por se deslocar horizontalmente no tecido social de um certo grupo sem que as mulheres os tenham assinalados como ejaculadores precoces.

    Vim a saber com o passar dos anos que os homens nórdicos vivem no horror oposto. As mulheres são totalmente abertas com as amigas sobre a merda que eles possam ser na cama. Portanto o esforço deles para melhorarem de parceira em parceira é notório. Amigas finlandesas falavam de homens encostados ás paredes dos bares para adolescentes da cidade de Tampere e só quando os vi é que acreditei. As mulheres, através da demarcação dos homens na cama e valorização dessa componente, acabaram por forçar estes a serem melhores na cama efectivamente, porque um deslize e a coisa azeda para as suas possibilidades de arranjarem outras mulheres.

    Em Portugal basta uma rápida vista aos blogues de serial monogamicss (Sahassis, A Chata, depois dos 18, etc, etc, etc) para ver que os parceiros são todos muito bons nos preliminares, mas depois a descrição ao acto está ausente. Não penso que seja por pudor, afinal estamos a falar de pessoas com o anonimato comprovado. EStamos é no domínio da aceitação de que o sexo é inevitavelmente rápido e faz parte do jogo a coisa acabar rapidamente mal o membro é chamado ao palco.

    O problema de um campo estatístico de ejaculadores precoces cria outra aberração estatística: um pequeno número de homens, curioso em relação À sexualidade e interessado em compreende-la, com um número descumunal de parceiras. Umas vezes por serem inseguros e incapazes de manterem relacionamentos estáveis, (xarmus, Mister Charmoso, etc), outras por se terem formado nessa área, (eu, o porocroft, etc).

    Não creio que uma mulher seja apelidade de puta por assumir querer foder c alguém, isso já está para trás, e qualquer ingignação nesse sentido vem mais de inveja do que de real indignação.

    Mas claramente há um problema, e é preciso apontar baterias a ele. Mulheres e homens portugueses têm de deixar os seus cantinhos confortáveis de posicionamento moral e partirem para a resposta a perguntas concretas da sexualidade humana. Porque sexo bom é uma questão tão mental como física. Sexo bom pode ser um problema para muita gente, e eu tive a minha parte de pessoas que lidavam pior com bom sexo do que com mau sexo pelo simples facto de que não conseguiam ter a coragem de construirem com outros homens a base aberta e sincera que lhes permitisse extrair deles o prazer que tinham comigo. Isso faz com que as pessoas se centrem na habilidade do parceiro e n na sua capacidade em transmitirem o que descobrem sobre os seus ons and offs de um parceiro para o seguinte.


    Até se chegar a esta conversação aberta a coisa vai continuar baseada nos poucos homens que conseguem satisfazer as muitas mulheres que sabem que aguentam muito mais de um ou dois minutos de sexo mas que não conseguem encontrar naturalmente ou desenvolver relacionalmente os seus parceiros a esse nível. E essa é a questão central e ao mesmo tempo ausente do debate luso.

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  3. Recapitulando:


    Não adianta nenhuma mulher portuguesa dizer "eu faço sexo com quero e quando me apetece" porque isso é uma decisão condenada ao fracasso e à insatisfação num campo estatístico com tantos ejaculadores precoces.

    Enquanto homens e mulheres portugueses não forem honestos relativamente ás suas capacidades e importância que essas capacidades teem nas suas relações (monogamicas ou poligamicas) as pessoas vão concentrar todo o seu esforço em idealismos romanticos (mulheres) ou em simplificações da equação com recurso a sexo pago (homens) pq sabem que quando chegarem à cama quase sempre vai ser uma desgraça e vai.


    O pequeno grupo de homens com estatísticamente elevado nro de parceiras fará com que o risco de transmissão de doenças venéreas se mantenha elevado entre heterossexuais, dado que as mulheres os continuarão a procurar mesmo que eles estejam afectados por alguma maleita, especialmente se não tiver expressão fisiológica clara...

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    1. Funny, porque ainda recentemente comentava isso com um amigo: quando somos adolescentes e os meninos fodem como coelhinhos, as meninas acham que isso é o normal, a malta é pouco experiente e só vai aperfeiçoando a técnica com tempo. É completamente CHOCANTE que homens de agora 30 anos fodam ainda pior do que exemplos que tive na adolescência. É como se nunca tivessem aprendido nada de nada! E cinjo-me apenas à questão física, pondo de parte ideais românticos/emocionais. É aquilo a acabar e nós "did this just (not) happen??"

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    2. By the way, este foi o melhor comentário (e mais elucidativo também) que (me) escreveste.

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  4. "este foi o melhor comentário (e mais elucidativo também) que (me) escreveste."

    Insultos é que n, jovem...

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  5. puta: uma mulher com a moral de um homem. Que se lixe o preconceito. As mulheres podem e devem foder´quando lhes apetecer sem ter que suspirar por um futuro com esse gajo.

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  6. word.
    e gaja que é gaja fica attached quando pina. não há cá nada só físico, deus me livre, que isso das necessidades é para homens.


    -.-

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  7. earlymorningtalk,

    The 50's just called. They want their wife back...

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  8. Ó jovem... tu conheces-me de algum lado para dizeres que sou inseguro e incapaz de manter um relacionamento estável? sabes por acaso se tenho algum relacionamento estável?

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    1. Acho que antes de falares sobre mim, devias pelo menos conhecer... já não digo mamar no gostoso... mas pelo menos conhecer... hehehehehe

      Beijocas

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