sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Whiny Little Bitches

A paciência, ou falta dela, sempre foi um dos meus defeitos (ver post anterior).
Não tenho paciência para conversa de chacha ou sobre a meteorologia. Consigo fazê-lo por poucos minutos, mas on a daily basis, em cafés ou em ambiente laboral, é coisa para me tirar do sério.
Consigo ouvir um/a amigo/a desabafar sobre problemáticas amorosas, mas à 20ª vez a coisa já me custa e começo a desvalorizar a situação. "Meu, isto é deja vu, queres que opine agora em turco?"
Não consigo entender pessoas que passam a vida a queixar-se. De tudo. Porque lhes dói o cotovelo, a unha, o pêlo encravado, a garganta, ai o trabalho, o horror (you have a job for fuck sake!!)! Over and over again, os meses passam e a conversa é a mesma. Aborrece-me que as pessoas não consigam desligar do tema trabalho quando já estão fora dele e em momentos que deviam ser prazeirosos e livres.
Repelem-me pessoas carentes. A sério, parem de tentar sugar a energia de quem está à vossa volta. Todos temos fases menos boas, mas 6 meses a pedir atenção, mimimi, festinhas, ai que sou tão coitadinha. Epá, és coitadinha, muda alguma coisa! E passa a ser alguém com quem as pessoas tenham vontade de estar..


Já nem sei se o problema é deles, só meu, de ambos, ou se esta malta precisa de arranjar problemas a sério.

5 comentários:

  1. eu sinto o mesmo. e tendo em conta que a poderosíssima Super Sónia detém o poder da verdade absoluta posso-te dizer que o problema não é teu.

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  2. Acho que o problema reside exactamente aí, na existência de problemas reais na vida dessas pessoas. Também tenho pouca, ou nenhuma, paciência para ser o ombro das queixas de sempre. Pura e simplesmente ligo o piloto automático.

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  3. essas pessoas até me dão comichão. mereciam era uma valente hemorroida.

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  4. Pois, mas depois nós é que ficamos mal vistas - as egocêntricas, as egoístas, as sem-pachorra para aturar os verdadeiros amigos quando estão na merda... é um drama que só visto.

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  5. Há quem viva. E depois há quem fique na berma a ver viver. Ás vezes temos de falar da vida, fazer um pouco e balanço e tal, de preferência com alguém ao lado que nos possa dar uma ajuda a perceber a big picture. Mas quem fica na berma, como nunca é sujeito da ação, tem sempre imensas inseguranças sobre tudo e sobre cada passinho insignificante. E precisam sempre da muleta da validação dos pares. Patético, mas verdade.

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