domingo, 15 de setembro de 2013

Pieces of Peru

Das características que mais me irritam em mim: importar-me com o que os outros pensam. Já fui bem pior. Antes passava-me com isso mesmo se fossem pessoas que eu mal conhecia (e que mal me conheciam a mim) e que só queriam destilar fel. Agora consigo concentrar mais a coisa no meu círculo pessoal de amigos/menos amigos, identifico melhor invejas, quero é que desconhecidos se fodam. Os menos amigos/conhecidos: continua a aborrecer-me que falem da minha vida, principalmente quando vem de gente que nunca teve uma conversa decente comigo, não sabe nada de mim e ainda resolve especular, inventar idiotices e depois espalhá-las. E depois os amigos: choca-me que pessoas que me deviam conhecer emprenhem pelos ouvidos e não me dêem o benefício da dúvida. Os boatos são fodidos. O diz que disse também. Não será altura de repensar algumas amizades?

7 comentários:

  1. há uns anos rendi-me a alguns princípios do minimalismo e uma delas foi destralhar-me de mais de metade das minhas coisas, pois não me faziam assim tanta falta. no entanto, levei isso um bocado mais longe aplicando-o ao meu suposto círculo de amigos/conhecidos e deixei simplesmente de falar para alguns deles. porque é que vou mantar alguém na minha vida que me faz mais mal do que bem? porque é que vou manter aquele idiota que passa os dias a queixar-se ou o outro que tem tanta necessidade de falar mal de toda a gente como de respirar? oh, fodam-se.

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    1. I see your point. Mas o racio malta altamente/malta que devia drop dead é tão desequilibrado..

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  2. Parece-me que uma pessoa com opiniões tão acutilantes sobre tanta coisa e os outros, não deveria preocupar-se com o que os outros dizem dela... parece-me. But that's just me!

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  3. Não será melhor dormir menos vezes com os gajos das amizades? Just wondering, sour turkey ;)

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    1. Gajos? Não é óbvio que esta necessidade novelesca vem maioritariamente da ala feminina?

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  4. Como eu nunca sei - porque nunca sei, por mais que queira confiar nas pessoas mais próximas - de onde partem as más línguas, os julgamentos, as intrigas e por aí fora, já há muito que adoptei o sistema de não falar nada sobre a minha vida pessoal. Falo apenas o que não tem importância, coisas banais, coisas que estão à vista de toda a gente diariamente. O resto, o que é mesmo pessoal, fica comigo. Assim não há do que falarem, nem bem nem mal, nem mandar bitaites, nem especular, distorcer, julgar ou o raio que o parta. E que sossego que é!

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