Vá lá gente, ajudem aqui a ave.
Uma destas noitas ébrias fui chamada à atenção por uma amiga para o novo (e espectacular) single do Paulo Gonzo. A história anda ali à volta do brinquedo novo que ele lhe vai comprar; não sei se a gaja faz anos ou se é alguma ocasião especial, mas aquilo passou do riso descontrolado à questão metafísica.
Ele "vai fazer segredo", "até ao jantar dela", e só ela é que "não sabe o que ele lhe vai dar". Até pediu que "o guardassem até ele confirmar a cor de que ela mais gosta". Ora então é uma prenda com várias cores possíveis. E para haver esta excitação toda e secretismo eu acho que aquilo só pode ser um vibrador. Mas um vibrador não é propriamente uma coisa que se possa oferecer num jantar romântico num fancy restaurant (peru, sua pudica, claro que é!) e às tantas o Papi (o Paulinho) diz que "é quase de dia". Ou seja, grande noitada de copos e loucura porque a gaja aparentemente gostou mesmo da prenda. Ou então só a vai levar mesmo de manhã e isso levanta a questão "mas que motivação tem esta miúda para passar uma noite inteira com o Paulo Gonzo só à pala duma prenda?"
Que eu continuo a achar que é um vibrador. Daqueles tipo coelhinho ou mocking bird.
sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Peru's Xmas Family Traditions
Tudo bêbado. A jogar Wii. A falar de vibradores. Membros da família à janela a lançarem notas falsas de 50 euros para a rua e a rirem com as figuras dos transeuntes.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Peru does fiction
Há muito que já não reconhecia aqueles olhos, aquelas mãos, aquele corpo. Há muito que deixara de morar ali. Naquele jogo no qual entrara sem querer, já pouco tinha a perder. "Go with the flow". Que se foda então.
E andou por sítios desconhecidos e com desconhecidos, ignorando o que fazia dela racional e guiando-se por sensações. Tudo efémero, tudo sem sabor, tudo fingido. Que diferença faz para alguém que só se lembra de sentir? E tocavam-lhe o corpo sem saberem que nunca lhe chegariam à alma, porque tudo o que provocavam nela era sono e desinteresse. Um, e depois outro, e mais outro. Erecções indiscretas, arfares animalescos, sem sequer perceberem que não estava ali ninguém. Desde o início.
E enquanto alguém lhe ensopava o pescoço em saliva, lembra-se de pensar com desdém:
"Onde é que está um homem a sério?"
E andou por sítios desconhecidos e com desconhecidos, ignorando o que fazia dela racional e guiando-se por sensações. Tudo efémero, tudo sem sabor, tudo fingido. Que diferença faz para alguém que só se lembra de sentir? E tocavam-lhe o corpo sem saberem que nunca lhe chegariam à alma, porque tudo o que provocavam nela era sono e desinteresse. Um, e depois outro, e mais outro. Erecções indiscretas, arfares animalescos, sem sequer perceberem que não estava ali ninguém. Desde o início.
E enquanto alguém lhe ensopava o pescoço em saliva, lembra-se de pensar com desdém:
"Onde é que está um homem a sério?"
O peru and random quotes
"[..] E acreditem, pior do que lidar com a rejeição é carregar toda a vida com o peso da consciência de que não há culpado nem inimigo nesta história senão ele mesmo."
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O peru e as frases Nicola
Um dia eu vou conseguir arranjar tempo para actualizar o blog, mas a sério que hoje não é mesmo o dia.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O peru and John Does
Eu atraio gente desequilibrada. Ponto 1.
Eu atraio gente desequilibrada e que não tem colhões. Ponto 2. E esta parte chateia-me à brava. Porque se há coisa que eu valorizo sempre, goste ou não da pessoa, é uma opinião directa e sincera. E alguém que comunique comigo sob a forma de anónimo, não os tem no sítio de certeza.
Há uns meses foram as mensagens surreais de um perfil falso de Facebook. Agora são as sms durante o trabalho, ali a roçar o ordináriozinho. Eu sei que tenho uma personalidade do caralho, mas a sério, sou assim tão intimidante? Meninos. E esta merda já vem de trás..
Quando tinha 8 anos comecei a receber cartas anónimas. Sim, aos 8, enquanto eu me preocupava com berlindes e saltar à corda, já havia sociopatas que se davam ao trabalho de meter as cartinhas na minha mala. Hoje tenho uma pena desgraçada de as termos entregue ao nosso director de turma do 5º ano, porque eram tão ridiculas (and vicious, for someone so young) que dariam um bom souvenir.
Conclusão: eu sou uma pessoa fascinante! Sério, quer inspire em alguém uma puta duma dor de cotovelo ou uma vontade enorme de procriação, o fascínio deve estar todo lá.. É pena é não me dizerem estas cenas na cara. As fodas e os estalos que ficam por dar..
Eu atraio gente desequilibrada e que não tem colhões. Ponto 2. E esta parte chateia-me à brava. Porque se há coisa que eu valorizo sempre, goste ou não da pessoa, é uma opinião directa e sincera. E alguém que comunique comigo sob a forma de anónimo, não os tem no sítio de certeza.
Há uns meses foram as mensagens surreais de um perfil falso de Facebook. Agora são as sms durante o trabalho, ali a roçar o ordináriozinho. Eu sei que tenho uma personalidade do caralho, mas a sério, sou assim tão intimidante? Meninos. E esta merda já vem de trás..
Quando tinha 8 anos comecei a receber cartas anónimas. Sim, aos 8, enquanto eu me preocupava com berlindes e saltar à corda, já havia sociopatas que se davam ao trabalho de meter as cartinhas na minha mala. Hoje tenho uma pena desgraçada de as termos entregue ao nosso director de turma do 5º ano, porque eram tão ridiculas (and vicious, for someone so young) que dariam um bom souvenir.
Conclusão: eu sou uma pessoa fascinante! Sério, quer inspire em alguém uma puta duma dor de cotovelo ou uma vontade enorme de procriação, o fascínio deve estar todo lá.. É pena é não me dizerem estas cenas na cara. As fodas e os estalos que ficam por dar..
domingo, 4 de dezembro de 2011
O peru e as frases que dão piada aos Domingos, especialmente aqueles que começam com fins de Sábado, vulgo all-night-all-morning-whatevers
"Não há par de pernas aberto que me faça abdicar da tua companhia, se estiveres disponível. Um orgasmo é rapidíssimo e eu gosto do nosso prazer arrastado."
sábado, 3 de dezembro de 2011
O peru e as constatações de ontem
1. Enche sempre um bocadinho o coração ver sorrisos genuínos e olhos brilhantes no pessoal que trabalha connosco, no nosso regresso após 4 dias de ausência;
2. Se eu ganhasse 5 euros por cada vez que ouço o seguinte diálogo,
- Então X, como é que isso vai?
- Olhe, vai andando!
- Pois, tem de ser não é?
era gaja para tirar já uma licença sem vencimento. (Vai andando? Claro que vai andando, os dias correm, o tempo passa. Tem de ser? Tem de se ir andando? Carpe Diem? Queres ver que há aqui alguma mensagem subliminar metafísica que me escapa, no meio do tédio que estas conversas provocam em mim?)
3. Alguém me tire da cabeça a ideia de fazer franja.
2. Se eu ganhasse 5 euros por cada vez que ouço o seguinte diálogo,
- Então X, como é que isso vai?
- Olhe, vai andando!
- Pois, tem de ser não é?
era gaja para tirar já uma licença sem vencimento. (Vai andando? Claro que vai andando, os dias correm, o tempo passa. Tem de ser? Tem de se ir andando? Carpe Diem? Queres ver que há aqui alguma mensagem subliminar metafísica que me escapa, no meio do tédio que estas conversas provocam em mim?)
3. Alguém me tire da cabeça a ideia de fazer franja.
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