sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Desemprego, crise, yada yada

Sim, está tudo uma merda, mimimi. Tenho muita gente à minha volta que não consegue arranjar trabalho (keyword: trabalho, qualquer coisa) há mais de um ano, malta que perdeu o emprego este ano e pondera emigrar, povo que já emigrou..
Mas aquilo que me continua a chocar é quando tento ajudar amigos com ofertas de trabalho que se adequam mais ou menos às necessidades e possibilidades geográficas/económicas.. e me respondem, como aconteceu há minutos, "o problema é que isso paga-me o mesmo que eu estou a receber de subsídio".
Aaaaah, então é melhor ficar a deprimir em casa com o subsídio que não vai durar ad eternum do que pelo menos ocupar a cabeça e o corpinho com QUALQUER COISA, enquanto se procura uma alternativa melhor. Está bem então..

5 comentários:

  1. Apresento o meu caso para dar alento. No ano passado fiquei desempregada e, desta vez, não consegui mesmo reverter a coisa e tive de pedir o subsídio de desemprego. Uma dor e uma frustração sem explicação. E sim, compreendo o argumento de que, para ficar a ganhar menos, mais vale continuar a procurar. Eu não disse encostar, disse continuar a procurar. Surgiu uma opção. Não era bem o que queria, era uma mudança, era um desafio e não cobria o tal valor que temos como meta. Não hesitei. Pedi o desemprego parcial - sim, existe - e, durante um ano trabalhei a recibos verdes, por uma miséria, sendo o restante assegurado pela Segurança Social. Se é a solução perfeita? Claro que não. Mas aprendi uma nova profissão, desde o início deste mês que estou no quadro: deixei de ser desempregada. E carrego o maior orgulho: devo ser das poucas desempregadas deste país que nunca baixou os braços, trabalhei todos os dias, cumpri a lei e não me senti um peso para a sociedade. Para mim, está de boa medida.

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  2. Não consigo entender isso. A sensação de UTILIDADE o subsídio não paga.

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  3. Subsidiodependentes...mentalidade do tuga :(

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