domingo, 24 de julho de 2011

O peru e a Amy, pois claro.

A minha boquinha abriu de choque durante uns 2 segundos quando me chegou, por mensagem, a notícia. Sim, já se esperava, ela estava desgraçadinha, yada, yada.

Imediatamente pensei que iam começar a chover comentários a lamentar a morte, a perda do talento, "mas que pais é que deixam que a filha tenha este fim?", "uma vida pela frente!".

Irrita-me solenemente a falta de humildade que esta gente tem em pensar que a visão delas do que a-vida-deve-ser é lei. Queres lá ver que agora temos TODOS de viver até aos 70+, casar, ter rebanhos, aproveitar o talento que temos, mesmo que não o tenhamos pedido e que este não seja a nossa prioridade? Alguém imagina o que é ter a pressão de milhares (milhões) de pessoas em cima? Alguém a conhecia para saberem se ela era sequer feliz? O que é que isso interessa, vamos é falar no álcool e nas drogas e em como estes tóxicos não valem um cu. Ela escolheu esse caminho e estava no direito dela. É isso que muita gente não tolera, quem é que no seu perfeito juízo se auto-destrói aos 27 anos? Quem quer (porque pode).

Nevertheless, eu achava-a fenomenal. Só acho que foi quando teve de ir.

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