quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O perú e a pontualidade

Gosto muito de pontualidade. Irrita-me solenemente a falta dela. É uma tremenda falta de educação + ego + falta de consideração + ausência de auto-disciplina.
Não sei como, no meu leque de amigos mais chegados ao longo da vida aparecem-me sempre 1 ou 2 que não primam por este dom.
Café às 14.30? Chegam uma hora depois.
O jantar é às 20.30 pessoal! Às 21.20 entram no restaurante, qual divas de cinema.
Vamos arrancar logo de manhãzinha! Meio-dia.

Há várias coisas que me fazem espécie nisto tudo. Porque é que combinam coisas que logo à partida sabem perfeitamente que não vão cumprir? Porque é que não gerem melhor o tempo e estipulam horas para se começarem a mexer? Porque é que fazem isto constantemente e esperam que nós, os amigos, aturemos esta merda over and over again e demos sempre um desconto porque "oh, ele/ela é assim!"
São assim mas não deviam ser! Faria sentido se esta gente também chegasse uma hora depois ao trabalho ou perdesse aviões quando vai de viagem. Mas isso não acontece. Para as coisas que lhes são importantes eles chegam sempre a horas.

Ou seja, o indivíduo não pontual estabelece para si uma hierarquia: no topo as coisas importantes para as quais não se deixa atrasar, aquelas em que se pode desleixar ficam abaixo. E abaixo ficam sempre os amigos, a família.. Como se o nosso dever fosse esperar, como se o nosso tempo valesse menos que o da pessoa por quem esperamos.

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