quarta-feira, 31 de março de 2010

O perú e os cheiros

Desde tenra idade que sei que o meu sentido mais apurado é o olfacto.
Muitas memórias de infância são-no exclusivamente por causa de um odor e muitas vezes sinto algo no ar que me faz recuar no tempo, mas um tempo que não consigo lembrar.
Isto para dizer que das muitas coisas que uma pessoa nos pode deixar, a que mais me marca é sempre o cheiro.
Há sempre um perfume que me faz e fará sempre recordar alguém.
Lembro-me de uma personagem com quem passei uma noite e que foi daquelas noites (in)felizes em que ambos percebemos logo na hora que não eramos de todo um perfect match e, de facto, depois da manhã seguinte nunca mais contactámos um com o outro.
A coisa boa que ficou foi o perfume. Desde então adoptei-o como meu.

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