Comprei ontem um telemóvel, finalmente. O que eu queria.
Agora está ali a um canto, dentro da caixa, dentro do saco.
Eu não lhe disse Sra. Dra?
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
O peru e o automóvel
Já não sei a que propósito veio isto hoje, mas chegou-se aos nomes que se dão aos carros. Que os proprietários dão aos seus bólides. Eu disse que não tinha nenhum em específico e que o adjectivava consoante o que ele fizesse. "Filho da puta" quando entra na reserva. "Fofinho da mãe" quando a reserva me deixa chegar a casa.
Nisto tudo, comecei a pensar que, adorando eu conduzir, o meu carro e eu já passamos por muito juntos. Muito mesmo. Já está comigo há anos, passou comigo os melhores e certamente os piores momentos da minha vida. Foi ele que sofreu quando me deram ataques de fúria às tantas da manhã. Foi ele que foi comigo quando fazia Km com um sorriso nos lábios. Testemunhou conversas intermináveis, umas mais sérias que outras. Viu relações começar e terminar. Foi comigo fazer orais na faculdade. Ficou todo amolgadinho quando atirei o motociclista estrada fora. Foi nele e no acelerador que descarreguei muitas vezes a minha frustração, na esperança que me aliviasse o fardo. Cantou comigo aos berros canções que até tenho vergonha de mencionar. Já me fez de hotel. Já andou com a minha casa às costas. Está recheado de memorabilia, coisas que quem lá anda nem nota ou dá importância. Tem o pacote de B de maçã. Tem o macaquinho do McDonalds. Tem o Glue. Tem coisas escritas no vidro que não consigo apagar. Aquele volante tem mais lágrimas que a minha almofada alguma vez terá.
Foda-se, adoro o meu carro.
Nisto tudo, comecei a pensar que, adorando eu conduzir, o meu carro e eu já passamos por muito juntos. Muito mesmo. Já está comigo há anos, passou comigo os melhores e certamente os piores momentos da minha vida. Foi ele que sofreu quando me deram ataques de fúria às tantas da manhã. Foi ele que foi comigo quando fazia Km com um sorriso nos lábios. Testemunhou conversas intermináveis, umas mais sérias que outras. Viu relações começar e terminar. Foi comigo fazer orais na faculdade. Ficou todo amolgadinho quando atirei o motociclista estrada fora. Foi nele e no acelerador que descarreguei muitas vezes a minha frustração, na esperança que me aliviasse o fardo. Cantou comigo aos berros canções que até tenho vergonha de mencionar. Já me fez de hotel. Já andou com a minha casa às costas. Está recheado de memorabilia, coisas que quem lá anda nem nota ou dá importância. Tem o pacote de B de maçã. Tem o macaquinho do McDonalds. Tem o Glue. Tem coisas escritas no vidro que não consigo apagar. Aquele volante tem mais lágrimas que a minha almofada alguma vez terá.
Foda-se, adoro o meu carro.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
O peru e eu
Sou teimosa. Sou irritante. Sou (como me disseram esta semana) extremamente analítica. Sou diferente das outras raparigas. Não gosto de me justificar. Gosto de fazer o que me apetece, quando me apetece, onde me apetece. Gosto de almoçar às 4 da manhã. Detesto ter horários. Gosto de viagens sem destino. Gosto de conversas interessantes. Gosto de surpresas. Tenho pavor de baratas. Dava um bom par de estalos a pelo menos 10 pessoas neste momento. Dizia "Adoro-te" a outras tantas. Gosto do ar livre. Sarcástica, muito. Tenho pena que às vezes não percebam o meu sarcasmo e ele se torne, consequentemente, difícil de lidar. Sou frontal. Devia ser menos? Se calhar, sei que firo susceptibilidades, mas não sei se isso é problema meu ou dos outros. Não há ainda ninguém que me conheça, mas também não sei se isso é bom ou não. Detesto que me roubem batatas no McDonalds. Não consigo olhar para o mar no Google Earth. Sofro de road rage crónica e insulto muita gente no caminho. Tenho sardas no olho esquerdo. Após um reparo da minha mãe, apercebi-me que quando estou parada estou quase sempre em bicos de pés. Não tenho uma concepção estrita do que a vida deve ser como as outras pessoas. Fugi de casa pela primeira vez quando tinha 5 anos, mas a esperteza não era muita ainda, por isso deixei um bilhete a explicar as minhas razões e para onde ia. Parece que já na altura gostava da minha independência. Estou sempre a enrolar o cabelo. Sou mal educada e as influências do Norte ainda me fizeram pior (ou melhor, que eu gosto). Gosto muito pouco que me toquem quando não me conhecem, ou quando me conhecem mal. Até aos 17 anos nem sequer cumprimentava as pessoas com 2 beijos e ficava-me pelo aperto de mão. Só uso perfumes de homem. Sempre me vi como um híbrido dos 2 sexos, porque nunca fui muito girly nem tenho ainda hoje muita paciência para conversas de gaja e sempre me dei melhor com rapazes e alinhei mais no tipo de amizade que têm entre si. As raparigas podem ser muito complicadinhas. Then again, muitos rapazes também. Detesto desiludir-me com pessoas, principalmente quando demora anos a acontecer, porque depois já gosto demais delas. Adoro viajar. Adoro sushi, nem sei como vivia antes de ter provado. E antes do wasabi (estúpida, estúpida, estúpida!!) Há quem diga que é irritante, mas eu acho sempre que a minha missão suprema na Terra (para além de salvar os caracóis) é corrigir erros ortográficos de terceiros. Detesto gente que fala alto. Não tenho grande afinidade com crianças, se bem que muito recentemente vi um laivo de esperança para a minha mãe. Gosto de bolas de sabão, com sol e relva. Tenho um feitio de merda, dizem. Não tenho culpa que estejam habituados a pessoas fáceis e rotineiras. Eu detesto rotinas. Foi ela que nos matou.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O peru e os caracóis
Eu tenho uma panca por caracóis. Os do meu cabelo também, mas agora falo mesmo dos moluscos. Acho-os fofinhos e por mim dava-lhes beijinhos e abracinhos quando os vejo.
Não é de admirar que tenha assumido desde miúda a missão de os salvar a todos! Gosto de tirá-los do meio da estrada, do meio dos passeios, e pousá-los em ervinhas frescas e fora da rota de patas humanas. Quando são muitos gosto de os juntar todos como se estivessem numa festa de chá (sim, sou doente, mas também há quem dê beijos com a língua a cães, que eu JÁ VI!).
Mas o Universo, no seu constante equilíbrio, não me deixa ser boa e no Sábado fez-me esmagar uma caracoleta em Montemor com a minha descoordenação motora do costume. Fiquei para morrer.
A ti, caracoleta castanha, aqui fica o meu tributo. R.I.P.
Não é de admirar que tenha assumido desde miúda a missão de os salvar a todos! Gosto de tirá-los do meio da estrada, do meio dos passeios, e pousá-los em ervinhas frescas e fora da rota de patas humanas. Quando são muitos gosto de os juntar todos como se estivessem numa festa de chá (sim, sou doente, mas também há quem dê beijos com a língua a cães, que eu JÁ VI!).
Mas o Universo, no seu constante equilíbrio, não me deixa ser boa e no Sábado fez-me esmagar uma caracoleta em Montemor com a minha descoordenação motora do costume. Fiquei para morrer.
A ti, caracoleta castanha, aqui fica o meu tributo. R.I.P.
O peru e os choninhas
Tomates era coisa que não devia faltar a ninguém, tanto homens como mulheres. Mas como estou em modo aversão-humanística acho que ando mais atenta a este factor. Mulheres coninhas, pronto, se tiver de ser, ainda aceito, afinal foi esse o papel que a sociedade sempre lhes atribuiu e muitas delas continuam a aceitá-lo. Agora gajos? Foda-se! "Eu faço e aconteço" e quando chega a hora da verdade não se ouve um pio. Nas costas de alguém ou atrás de um monitor são homens com H maiúsculo, quando são confrontados até fogem com o rabinho entre as pernas. Os indecisos, os que querem fazer mas não fazem, "ai e se corre mal".. Ganhem-me colhões, por amor da santa!
Eu sou pela igualdade entre sexos. Há lá maior turn-off que um gajo que tenha menos colhões que eu?
Eu sou pela igualdade entre sexos. Há lá maior turn-off que um gajo que tenha menos colhões que eu?
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
O peru e o café vespertino
Pensei que ia correr pior. Pensei que ia correr mal, aliás. Tu sempre tiveste um dom de me irritar e fazer passar da cabeça em menos de 5 minutos.
Foi desconfortável ao início, para ti também, que eu senti. É estranho sentires-te um estranho com alguém com quem já partilhaste algo supostamente mágico.
Mas a conversa lá foi desenrolando, eu desabafei, tu também, falamos de coisas que nunca tínhamos falado antes, de forma sincera e aberta. Tu falares de ti já foi um marco histórico. E eu dar-te conselhos amorosos foi provavelmente outro.
Falamos como os amigos falam. Se calhar foi isso que sempre nos faltou, uma amizade-base.
Pensei mesmo que nunca ia conseguir ser tua amiga, não por mágoa, mas porque és socialmente awkward. Porque as conversas passavam do monólogo ao interrogatório, e eu não sei lidar com pessoas assim.
Onde só existia vazio, acho que hoje floresceu uma amizade. Espero não estar enganada. E se for isso que resta, depois de tudo, já é mesmo muito bom.
Foi desconfortável ao início, para ti também, que eu senti. É estranho sentires-te um estranho com alguém com quem já partilhaste algo supostamente mágico.
Mas a conversa lá foi desenrolando, eu desabafei, tu também, falamos de coisas que nunca tínhamos falado antes, de forma sincera e aberta. Tu falares de ti já foi um marco histórico. E eu dar-te conselhos amorosos foi provavelmente outro.
Falamos como os amigos falam. Se calhar foi isso que sempre nos faltou, uma amizade-base.
Pensei mesmo que nunca ia conseguir ser tua amiga, não por mágoa, mas porque és socialmente awkward. Porque as conversas passavam do monólogo ao interrogatório, e eu não sei lidar com pessoas assim.
Onde só existia vazio, acho que hoje floresceu uma amizade. Espero não estar enganada. E se for isso que resta, depois de tudo, já é mesmo muito bom.
O peru a rir-se há meia hora
Não há mensagem mais surreal do que a que acabei de receber pelo Facebook.
O peru and the bad people
Às vezes acho que me fazia bem mentalizar-me que há pessoas que são simplesmente más.
Em vez de ficar perplexa e tentar racionalizar tudo, tenho mesmo de perceber que há quem não tenha escrúpulos, que tenta cobrir merda com mais merda até ficar enterrado/a nela e em mentiras. Tenho de me deixar de afectar por este tipo de gente. Não nascemos todos com as mesmas definições de bem e mal. Esta coisa de achar que as pessoas sentem todas remorsos e culpa é só bambizice da minha cabeça. Também não percebo como é que sou tão fria para umas coisas e como é que me doem tanto outras..
Em vez de ficar perplexa e tentar racionalizar tudo, tenho mesmo de perceber que há quem não tenha escrúpulos, que tenta cobrir merda com mais merda até ficar enterrado/a nela e em mentiras. Tenho de me deixar de afectar por este tipo de gente. Não nascemos todos com as mesmas definições de bem e mal. Esta coisa de achar que as pessoas sentem todas remorsos e culpa é só bambizice da minha cabeça. Também não percebo como é que sou tão fria para umas coisas e como é que me doem tanto outras..
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O peru and late night talk
(OST Alphaville: Forever Young)
.. Foreeeever young, I want to be foreeeever young ..
Eu (a pensar): Ah ah, esta música, nem de propósito!
Tu - Isto é que era bom, to live forever.
Eu - A sério? Não achas que te ias fartar? Anos sem fim?
Tu - Hmmm..
.. Do you really want to live forever, forever, forever yoooung ..
Tu - És capaz de ter razão. As pessoas querem viver para sempre, mas depois não sabem o que fazer a um domingo à tarde..
.. Foreeeever young, I want to be foreeeever young ..
Eu (a pensar): Ah ah, esta música, nem de propósito!
Tu - Isto é que era bom, to live forever.
Eu - A sério? Não achas que te ias fartar? Anos sem fim?
Tu - Hmmm..
.. Do you really want to live forever, forever, forever yoooung ..
Tu - És capaz de ter razão. As pessoas querem viver para sempre, mas depois não sabem o que fazer a um domingo à tarde..
O peru and the beauty sleep
Fun facts about me. Eu detesto dormir. Sempre achei que era um desperdício de tempo. Desde miúda que tenho insónias quase a nível diário, com a diferença que nessa altura tinha 2 canais de televisão para me entreter e internet era coisa que ainda não existia no meu mundo. E que já tinha lido todos os livros que tinha no quarto.
Portanto já há muitos anos que me habituei a dormir poucas horas e a viver bem com isso. Fiz todo o meu percurso académico a dormir em média 3 horas por dia sempre fresca que nem uma alface. E isso mantém-se até hoje. Não sei se tenho energia a mais, ou os outros têm a menos, mas tenho sérias dificuldades em compreender como existem seres humanos que TÊM de dormir 8/10 horas por noite, ou que conseguem dormir até meio da tarde num dia de folga. Quem muito dorme pouco aprende, (acho que) dizia o meu pai. Não sei se aprendem ou não, mas que só vivem metade dos dias que têm, isso sim.
I'll sleep when I'm dead, como diz o Moody..
Portanto já há muitos anos que me habituei a dormir poucas horas e a viver bem com isso. Fiz todo o meu percurso académico a dormir em média 3 horas por dia sempre fresca que nem uma alface. E isso mantém-se até hoje. Não sei se tenho energia a mais, ou os outros têm a menos, mas tenho sérias dificuldades em compreender como existem seres humanos que TÊM de dormir 8/10 horas por noite, ou que conseguem dormir até meio da tarde num dia de folga. Quem muito dorme pouco aprende, (acho que) dizia o meu pai. Não sei se aprendem ou não, mas que só vivem metade dos dias que têm, isso sim.
I'll sleep when I'm dead, como diz o Moody..
O peru no limbo
"These five stages of grief are familiar and clinically recognized. In time, denial, anger and bargaining give way to depression and the feeling of loss may seem unbearable. In this fase, the feelings of low self-esteem and hopelessness are common. But these will finally give way to acceptance that what has been lost can never return, that life CAN continue, although it may be different, and the journey of grief is complete."
in "Skins"
in "Skins"
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O peru e o dia mais deprimente do ano
É hoje, 24 de Janeiro.
Aparentemente há uma fórmula qualquer com que calcularam isto, e onde entram as dívidas, as despesas do mês, o clima, a não-resolução das promessas do ano novo.
Suspiro de alívio, afinal não é só a minha neurose, sou normal e igual a toda a gente. Hoje sinto-me merda. Ponto.
Aparentemente há uma fórmula qualquer com que calcularam isto, e onde entram as dívidas, as despesas do mês, o clima, a não-resolução das promessas do ano novo.
Suspiro de alívio, afinal não é só a minha neurose, sou normal e igual a toda a gente. Hoje sinto-me merda. Ponto.
O peru e o Facebook
Uma rede social, uma coisa que devia ser light e prazeirosa. Foda-se, aquilo é como andar a saltitar num campo de minas..
O peru e resquícios da noite
A- Demorei ainda algum tempo a aprender isso.
B - E a atar os atacadores?
A - Não, isso foi num instante. E foi o meu avô que me ensinou. [..] É curioso, mas ainda há uns dias atei os atacadores ao meu avô.
- Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.. Epá, acreditas que nunca tinha sentido esta frase como agora?
A- A que horas abre o casino?
B- Lá para as 16 da tarde.
A- Então e os velhinhos que querem ir para lá de manhã?
B- Os velhinhos ficam a dormir para recuperar forças para a noite.
A- Ficam o caralho! Às 9 já estão a pé a ver a Praça da Alegria..
B- Não estão nada, estão a dormir.
A- Bom, só se deixam a gravar a Praça da Alegria no Meo.
- Já viste que se fizeres incidir a lanterna no tecto do carro e a aproximares de ti parece que tens o universo à tua volta.. e que se rodares parece um vórtex ou um buraco negro? Wow..
- Mas a sério, como é que tu adivinhaste o nome de uma pessoa que nem sequer conheces?
A- Este vidro é especial.
B- Isso quer dizer que é mágico?
A- Vendo por esse prisma.. sim.
- Se molhares os dedos consegues agarrar com mais firmeza.
A- Imagina que és uma gota. Escorres por ali abaixo, mas em breve acaba a diversão e depois és absorvida pelo Sol.
B- Não. Com este tempo é muito mais provável que seja absorvida pela terra, vá para os lençóis de água, depois uma nascente qualquer, rio, mar e só depois Sol.
A- Mas na nascente pode haver uma empresa de captação e engarrafamento de águas, e depois alguém te bebe e mija-te.. e depois esgoto, absorção pelo Sol, etc.
[...]
B- Isso quer dizer que qualquer água que eu beba já foi mijada por outra pessoa???
B - E a atar os atacadores?
A - Não, isso foi num instante. E foi o meu avô que me ensinou. [..] É curioso, mas ainda há uns dias atei os atacadores ao meu avô.
- Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.. Epá, acreditas que nunca tinha sentido esta frase como agora?
A- A que horas abre o casino?
B- Lá para as 16 da tarde.
A- Então e os velhinhos que querem ir para lá de manhã?
B- Os velhinhos ficam a dormir para recuperar forças para a noite.
A- Ficam o caralho! Às 9 já estão a pé a ver a Praça da Alegria..
B- Não estão nada, estão a dormir.
A- Bom, só se deixam a gravar a Praça da Alegria no Meo.
- Já viste que se fizeres incidir a lanterna no tecto do carro e a aproximares de ti parece que tens o universo à tua volta.. e que se rodares parece um vórtex ou um buraco negro? Wow..
- Mas a sério, como é que tu adivinhaste o nome de uma pessoa que nem sequer conheces?
A- Este vidro é especial.
B- Isso quer dizer que é mágico?
A- Vendo por esse prisma.. sim.
- Se molhares os dedos consegues agarrar com mais firmeza.
A- Imagina que és uma gota. Escorres por ali abaixo, mas em breve acaba a diversão e depois és absorvida pelo Sol.
B- Não. Com este tempo é muito mais provável que seja absorvida pela terra, vá para os lençóis de água, depois uma nascente qualquer, rio, mar e só depois Sol.
A- Mas na nascente pode haver uma empresa de captação e engarrafamento de águas, e depois alguém te bebe e mija-te.. e depois esgoto, absorção pelo Sol, etc.
[...]
B- Isso quer dizer que qualquer água que eu beba já foi mijada por outra pessoa???
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
O peru e o regresso do Sol
Dias bons como já nem me lembrava que existiam.
Perceber que há pessoas que se mantêm ao longo da nossa vida, ainda que esporadicamente, e que isso acontece por alguma razão.
Espairecer, passear, ir a sítios novos, fazer coisas novas.
Lufadas de ar fresco.
PS: O teu Happy Birthday fica para amanhã.
Perceber que há pessoas que se mantêm ao longo da nossa vida, ainda que esporadicamente, e que isso acontece por alguma razão.
Espairecer, passear, ir a sítios novos, fazer coisas novas.
Lufadas de ar fresco.
PS: O teu Happy Birthday fica para amanhã.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
O peru e o round 2
The Doors.
Saca-rolhas.
Copos de Latte.
Biscoitos de manteiga.
Vinho Verde.
Vinho Rosé.
Buzina.
Espelho partido.
Bófia.
The usual. By the unusuals.
Saca-rolhas.
Copos de Latte.
Biscoitos de manteiga.
Vinho Verde.
Vinho Rosé.
Buzina.
Espelho partido.
Bófia.
The usual. By the unusuals.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
O peru e a roleta russa
"Onde é que vamos?"
"E isso interessa?"
Comi uma francesinha especial com batata. Mesmo não querendo criar expectativas, elas já lá estavam, mas surpreendentemente a dita cuja não as defraudou. Soube-me pela vida.
"Eu, tu e ela? Nem pensar, eu e ela sozinhas."
"- Olhe, mas porque é que lhe serviu o vinho a ele e a mim não? Não acha que isso é machismo?
- Ah, é que o senhor é que pediu.
- Não, o senhor fez o pedido, a decisão foi a 2, a degustação também devia ser, não acha? Ou estou dependente do que o homem acha do vinho? Não tenho direito à minha opinião?
- Ah .. err..
- Tenha calma, estou a brincar consigo."
"Queres que te dê uma palmadinha no rabo para andares?"
All this talk of getting on is getting me down my love.
"Até ao fim da noite ainda me vais implorar por ela..
[...]
Olha, lembras-te da previsão que fizeste há bocado?"
"Olá!"
Fui pela primeira vez a um casino. Vi gente a largar notas que nunca tive na mão para cima de mesas. Vi muita gente sozinha que finge ali um pouco de companhia humana. Descobri que tenho uma sorte do caraças no poker.
"You're my lucky charm!"
How long will I keep this candid camera smile?
"Podes achar que para a versão reles não tenho jeito nenhum, mas olha que para a de luxo.."
A vida está no centro.
Estamos em Algés. [..] Epá, estamos em Algés outra vez. [..] Foda-se, isto não é Algés? Será que os pastéis de Belém estão abertos 24h?
"Pois, isso já era abusar da sorte.. e da tua língua."
So would I be out of line if I said I miss you?
Rica noite.
"E isso interessa?"
Comi uma francesinha especial com batata. Mesmo não querendo criar expectativas, elas já lá estavam, mas surpreendentemente a dita cuja não as defraudou. Soube-me pela vida.
"Eu, tu e ela? Nem pensar, eu e ela sozinhas."
"- Olhe, mas porque é que lhe serviu o vinho a ele e a mim não? Não acha que isso é machismo?
- Ah, é que o senhor é que pediu.
- Não, o senhor fez o pedido, a decisão foi a 2, a degustação também devia ser, não acha? Ou estou dependente do que o homem acha do vinho? Não tenho direito à minha opinião?
- Ah .. err..
- Tenha calma, estou a brincar consigo."
"Queres que te dê uma palmadinha no rabo para andares?"
All this talk of getting on is getting me down my love.
"Até ao fim da noite ainda me vais implorar por ela..
[...]
Olha, lembras-te da previsão que fizeste há bocado?"
"Olá!"
Fui pela primeira vez a um casino. Vi gente a largar notas que nunca tive na mão para cima de mesas. Vi muita gente sozinha que finge ali um pouco de companhia humana. Descobri que tenho uma sorte do caraças no poker.
"You're my lucky charm!"
How long will I keep this candid camera smile?
"Podes achar que para a versão reles não tenho jeito nenhum, mas olha que para a de luxo.."
A vida está no centro.
Estamos em Algés. [..] Epá, estamos em Algés outra vez. [..] Foda-se, isto não é Algés? Será que os pastéis de Belém estão abertos 24h?
"Pois, isso já era abusar da sorte.. e da tua língua."
So would I be out of line if I said I miss you?
Rica noite.
O peru e as chamadas identificadas
Gosto quando o meu telefone toca. A maior parte das vezes.
Também gosto quando atendo e a pessoa diz "Sou eu!"
Pois, eu sei que és tu, acabei de ler o teu nome no visor do telemóvel, but thanks for the heads up!
Também gosto quando atendo e a pessoa diz "Sou eu!"
Pois, eu sei que és tu, acabei de ler o teu nome no visor do telemóvel, but thanks for the heads up!
O peru e as botas brancas - nota
E quando ao espectacular calçado se junta um mascar de pastilha de boca aberta?
É quando a magia acontece.
É quando a magia acontece.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O peru e as botas brancas
Já andava aqui a querer escrever sobre isto há algum tempo, porque é um tema que me afecta e não deixa dormir, que são as botas brancas. A minha teoria é que só uma grande saloia, porcalhona, brasileira ou puta é que usa estas merdas. Também é verificável que várias destas qualidades podem existir numa mesma pessoa.
Anda agora a caminho de casa, pela nacional, vi uma prostituta com o seu banquinho. O que é que ela tinha calçado? Ah, pois é..
Anda agora a caminho de casa, pela nacional, vi uma prostituta com o seu banquinho. O que é que ela tinha calçado? Ah, pois é..
O peru e os azelhas na estrada
Hoje foram tantos que a certa altura deixei de os contar, a menina já não tinha forças.
Mas um ficou na memória: uma mulher (daquelas que não deviam tirar a carta nunca na vidinha delas) a ter uma aula de condução, num carro da.. Escola de Condução Vanessa!
Que credibilidade terá este nome? Para mim está tudo dito.
Mas um ficou na memória: uma mulher (daquelas que não deviam tirar a carta nunca na vidinha delas) a ter uma aula de condução, num carro da.. Escola de Condução Vanessa!
Que credibilidade terá este nome? Para mim está tudo dito.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O peru e os sem destino
Ainda bem que vens. Ainda bem que ainda vens. Preciso mesmo de quem me tire daqui, me leve sem rumo, sem horas para voltar, como fazíamos antes..
O peru e a Loja do Cidadão
Só tenho coisas boas a dizer:
- O aquecimento deve estar nos 45ºC, uma pessoa está ali 10 minutos e precisa logo de uma bomba de oxigénio.
- Calor + corpos suados de gente nojenta = Nirvana! Percebi como se devia sentir o Grenouille.
- A nata da sociedade acumula toda ali. TODA.
- Tudo aos gritos e a mandar vir, muitas vezes sem razão nenhuma, mas peixeirada é peixeirada e têm de mostrar os dentes que lhes faltam na boca.
- Eu sentada na minha cadeirinha a ler um calhamaço enquanto a velha ao meu lado tentava, infrutíferamente, fazer conversa e com uma criança de 3 anos especada a olhar para mim e para o meu livro durante uns bons 10 minutos.
Isto sim, é qualidade de vida.
- O aquecimento deve estar nos 45ºC, uma pessoa está ali 10 minutos e precisa logo de uma bomba de oxigénio.
- Calor + corpos suados de gente nojenta = Nirvana! Percebi como se devia sentir o Grenouille.
- A nata da sociedade acumula toda ali. TODA.
- Tudo aos gritos e a mandar vir, muitas vezes sem razão nenhuma, mas peixeirada é peixeirada e têm de mostrar os dentes que lhes faltam na boca.
- Eu sentada na minha cadeirinha a ler um calhamaço enquanto a velha ao meu lado tentava, infrutíferamente, fazer conversa e com uma criança de 3 anos especada a olhar para mim e para o meu livro durante uns bons 10 minutos.
Isto sim, é qualidade de vida.
O peru em modo repeat
Porque tenho esta música na cabeça nem sei há quanto tempo. Porque a tenho a tocar desde que acordei. Porque me sinto mesmo criminosa e ainda nem sei qual foi o crime. Porque tenho de sair e apanhar ar.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O peru e as malas
Um dos meus defeitos é ter sempre muita vontade de fazer malas e muito pouca de as desfazer. A minha mãe passava-se completamente depois das minhas viagens, passagens de ano, acampamentos, porque o reboque que eu levava ficava depois a emplastrar o quarto durante, às vezes, semanas.
Hoje, exactamente 2 meses e 11 dias depois, abri uma das malas. Agora em retrospectiva, devia ter fumado qualquer coisa antes. Tirei tudo para fora até ter uma pirâmide no chão da sala. Escolhi o que queria. Deitei muita coisa para o lixo (o que é uma bela metáfora para a ocasião). Guardei tudo o que me trouxesse memórias num caixote grande e lindo que espero não ter a tentação de visitar. Agora que penso nisso não fabricaram ainda um com o espaço que eu precisava. Adiante.
Sempre demorei imenso tempo a desfazer malas e a arrumar o quarto quando era miúda porque distraía-me durante horas com o que ia encontrando (e logo eu, que sou uma hoarder de primeira..)
Hoje não foi diferente. Encontrei malas que não via há, literalmente, anos. Lá dentro, bilhetes de autocarro, bilhetinhos, papéis vazios de Milka de Amêndoas. É que devia MESMO ter fumado alguma coisa antes. Deitei fora muita, muita roupa à qual me fui agarrando ao longo dos anos mas que agora não tem significado nenhum. Trapos que sei que nunca mais hei-de vestir (e que se foda o acordo ortográfico) na vida. Tenho um quadro esticado na cama, a qual não uso há meses, e que sei que nunca vai estar na minha parede da sala. A palavra "nunca" passou-me na cabeça muitas vezes nas últimas horas.
Há quem chame a isto exorcismo. Não concordo nada.
Uma mala já está. Faltam outras 2 e os 7682 sacos de tralha. E o porta-bagagens do carro. Groovy.
Hoje, exactamente 2 meses e 11 dias depois, abri uma das malas. Agora em retrospectiva, devia ter fumado qualquer coisa antes. Tirei tudo para fora até ter uma pirâmide no chão da sala. Escolhi o que queria. Deitei muita coisa para o lixo (o que é uma bela metáfora para a ocasião). Guardei tudo o que me trouxesse memórias num caixote grande e lindo que espero não ter a tentação de visitar. Agora que penso nisso não fabricaram ainda um com o espaço que eu precisava. Adiante.
Sempre demorei imenso tempo a desfazer malas e a arrumar o quarto quando era miúda porque distraía-me durante horas com o que ia encontrando (e logo eu, que sou uma hoarder de primeira..)
Hoje não foi diferente. Encontrei malas que não via há, literalmente, anos. Lá dentro, bilhetes de autocarro, bilhetinhos, papéis vazios de Milka de Amêndoas. É que devia MESMO ter fumado alguma coisa antes. Deitei fora muita, muita roupa à qual me fui agarrando ao longo dos anos mas que agora não tem significado nenhum. Trapos que sei que nunca mais hei-de vestir (e que se foda o acordo ortográfico) na vida. Tenho um quadro esticado na cama, a qual não uso há meses, e que sei que nunca vai estar na minha parede da sala. A palavra "nunca" passou-me na cabeça muitas vezes nas últimas horas.
Há quem chame a isto exorcismo. Não concordo nada.
Uma mala já está. Faltam outras 2 e os 7682 sacos de tralha. E o porta-bagagens do carro. Groovy.
domingo, 16 de janeiro de 2011
O peru e os putos no Natal
Semanas antes do Natal, já os miúdos andam a delirar com os anúncios que vêem na televisão, a fazer listas daquilo que vão pedir ao Pai Natal, com a devida hierarquia de prioridade desses mesmos brinquedos. E depois andam num estado de ansiedade crescente até à bendita noite em que rasgam os papéis de embrulho. A emoção vem de facto desse crescendo das expectativas, mais do que do momento em que têm o brinquedo nas mãos. Porque o que costuma acontecer é que brincam com aquilo umas semanas e depois fica tudo arrumado num canto do quarto.
Tu és assim. Ficas completamente fascinado com a mínima coisa que seja nova, aliciante. Fixas-te completamente naquilo, não pensas em mais nada e todo tu és motivação e vontade e vamos para a frente. Vi isso acontecer com Cardiff. Vi isso acontecer quando quiseste morar na casa dos teus avós quando só existiam paredes vazias. Quando fizeste projectos para isto e aquilo. E depois abandonas tudo com a mesma facilidade e rapidez com que os teus olhos brilharam no início. És assim e é esse o teu ciclo comportamental.
Só que agora não é Natal. Nem isto são brinquedos.
Tu és assim. Ficas completamente fascinado com a mínima coisa que seja nova, aliciante. Fixas-te completamente naquilo, não pensas em mais nada e todo tu és motivação e vontade e vamos para a frente. Vi isso acontecer com Cardiff. Vi isso acontecer quando quiseste morar na casa dos teus avós quando só existiam paredes vazias. Quando fizeste projectos para isto e aquilo. E depois abandonas tudo com a mesma facilidade e rapidez com que os teus olhos brilharam no início. És assim e é esse o teu ciclo comportamental.
Só que agora não é Natal. Nem isto são brinquedos.
O peru e o língua de puta
Detesto que, graças a um infeliz, haja muita gente que sabe quem eu sou. Isto limita tanto a minha veia (não) criativa.. (e porque é que isto me soa mal com "i"?)
O peru e o tempo
Cura tudo, o caralho! Só cura o que lhe apetece. E o que é que eu faço com o resto? Foda-se! És uma merda, oh tempo! No BFF for you!
sábado, 15 de janeiro de 2011
O peru e os cisnes
"I had the craziest dream last night. About a girl who's turned into a swan. But her prince falls for the wrong girl and.. she kills herself."
in "Black Swan"
in "Black Swan"
O peru e as crenças popularuchas
Há uns dias, numa casa de chás, tentava furiosamente enrolar a porcaria de um cigarro. Mas estava sempre a deixar cair o mesmo componente ao chão. A pessoa que está comigo comenta que quando se passa o dia a deixar cair algo ao chão é porque está alguém a tentar falar comigo.
E eu a pensar que era para isto que serviam os telemóveis.
Mais ainda me iluminou que a primeira letra do objecto que deixamos cair é também a primeira letra do nome da pessoa que tenta o contacto (esta parte então foi o morango em cima do bolo, que fica muito melhor que cerejas!)
Andei eu durante anos convencida que era uma desastrada de primeira, quando afinal é só pessoal que quer falar comigo e não consegue.
É isto e as orelhas a ferver quando alguém está a falar mal de nós. Sem comentários.
E eu a pensar que era para isto que serviam os telemóveis.
Mais ainda me iluminou que a primeira letra do objecto que deixamos cair é também a primeira letra do nome da pessoa que tenta o contacto (esta parte então foi o morango em cima do bolo, que fica muito melhor que cerejas!)
Andei eu durante anos convencida que era uma desastrada de primeira, quando afinal é só pessoal que quer falar comigo e não consegue.
É isto e as orelhas a ferver quando alguém está a falar mal de nós. Sem comentários.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
O peru e a Rainha de Paus
Um amigo meu escreveu um poema sobre as mulheres da vida dele. Chama-se Queens Of My Heart. Descreve cada uma, associando-as a um dos naipes de cartas.
[...]
3. Queen Of Clubs
The most powerful of them all!
The strongest woman I've ever met!
But, deep inside, a lack of affection
So naive to trust the guy that hurt her.
So many times I told you and warned you;
All those times you didn't listen -
You were the owner of your own heart!
And now, no news from you.
Where do you live? Are you alright?
Still misterious as you were?
The one who liked me!
The one I could've conquered if it wasn’t too late.
Forgive me for my silly thoughts -
I loved you deeply.
But we were different
We were on opposite sides…
[...]
E depois disse-me que a Rainha de paus era eu.
[...]
3. Queen Of Clubs
The most powerful of them all!
The strongest woman I've ever met!
But, deep inside, a lack of affection
So naive to trust the guy that hurt her.
So many times I told you and warned you;
All those times you didn't listen -
You were the owner of your own heart!
And now, no news from you.
Where do you live? Are you alright?
Still misterious as you were?
The one who liked me!
The one I could've conquered if it wasn’t too late.
Forgive me for my silly thoughts -
I loved you deeply.
But we were different
We were on opposite sides…
[...]
E depois disse-me que a Rainha de paus era eu.
O peru e coisas típicas das redes sociais III
A maneira como elas controlam as relações que temos. A maneira como (alguns de) nós as deixamos fazê-lo.
Já desde os tempos de Mircs e Hi5 que eu dizia que estas merdas só vieram estragar uma data de relações. Enquanto antes tinha de se ir buscar à rua, hoje com meia dúzia de clicks já se pode estar a falar com a Susana e a Carla, enquanto a mulher está na cozinha. Mas já nem vou por aí.
É a tempestade que vem porque se pôs uma foto com o António ou o Manel no nosso perfil. Ou porque fizemos um comentário no perfil do Anacleto. Acaso teríamos de pedir autorização? Quer isto dizer que andamos a apanhar no cu dos 3? Ou porque ele foi falar no chat com a Sofia ou a Elsa, o que obviamente é sinal que já devem estar as duas prenhas e que vem aí filhos bastardos do nosso mais-que-tudo.
Mas a sério que esta gente não tem mais nada que fazer? Confiam? Porreiro. Não confiam? Epá, então o problema já não passa pelo Facebook.
E o melhor para mim continua a ser a palhaçada do status. Quão insegura e disfuncional será uma relação que só existe se for validada numa rede social?
"AH AH In a Relationship with me, agora sim, ÉS MINHA!". Quão inseguro e desequilibrado tem de ser alguém que pensa assim?
Como se o que se passa por trás dos ecrãs não fosse infinitamente mais importante. Quando há.
Já desde os tempos de Mircs e Hi5 que eu dizia que estas merdas só vieram estragar uma data de relações. Enquanto antes tinha de se ir buscar à rua, hoje com meia dúzia de clicks já se pode estar a falar com a Susana e a Carla, enquanto a mulher está na cozinha. Mas já nem vou por aí.
É a tempestade que vem porque se pôs uma foto com o António ou o Manel no nosso perfil. Ou porque fizemos um comentário no perfil do Anacleto. Acaso teríamos de pedir autorização? Quer isto dizer que andamos a apanhar no cu dos 3? Ou porque ele foi falar no chat com a Sofia ou a Elsa, o que obviamente é sinal que já devem estar as duas prenhas e que vem aí filhos bastardos do nosso mais-que-tudo.
Mas a sério que esta gente não tem mais nada que fazer? Confiam? Porreiro. Não confiam? Epá, então o problema já não passa pelo Facebook.
E o melhor para mim continua a ser a palhaçada do status. Quão insegura e disfuncional será uma relação que só existe se for validada numa rede social?
"AH AH In a Relationship with me, agora sim, ÉS MINHA!". Quão inseguro e desequilibrado tem de ser alguém que pensa assim?
Como se o que se passa por trás dos ecrãs não fosse infinitamente mais importante. Quando há.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O peru e a insónia 34598
So don't think that I'm pushing you away when you're the one that I've kept closest.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
O peru fada do lar
Sabemos que a nossa casa está um nojo quando temos de a limpar para a empregada conseguir limpar no dia seguinte.
O peru and 50 things more
1 - Fabio Lucci.
2 - You buy Kebab yes?
3 - Olá, D.Graça, eu sou o.. ai desculpe!
4 - How’s the night treating sweety?
5 - Hi there! Acordaste agora? Abre-me a porta.
6 - Eu sei qual é a que tu queres! É a que ele tem a pila de fora!
7 - Vais achar isto estranho mas.. acordas-me amanhã?
8 - Grande filho de uma puta jugoslava.
9 - Epá tá aqui. Se quiseres adicionas, que não quiseres não adicionas.
10 - Mushpoies.
11 - “Mas qual não te dão o papel? Vai à reitoria!”
12 - Still getting used to having you here.
13 - Danny is and will always be here.
14 - Tira uma foto à gente os dois juntos.
15 - We gotz to cuddle before the fucking globe runs out of air.
16 - Vamos dar um fodão.
17 - Flórida.
18 - SUNRIIIIIIISE.
19 - Esferovite.
20 - Já faltou mais amor, já faltou mais..
21 - The Yellow Octopus.
22 - “Mas o que é que tás a fazer? Pára o carr.. PUM!”
23 - “I’ll be back”
24 - “Told ya!”
25 - És a minha melhor amiga.
26 - “Ora então vocês são só amigos” Sim.
“Mas vão dormir juntos..” Sim.
27 - Chocolate covered Oreos.
28 - Sweetcheeks.
29 - Frenchies.
30 - Ri-te, ri-te, quando ela bazar até choras!
31 - Ohana means family.
32 - Mamiiiilos.
33 - Tarte de Natas.
34 - Miz-ho.
35 - Cagada no Starbucks do British Museum.
36 - Can I bite your cheeks?
37 - Assalto às t-shirts.
38 - MeShuga.
39 - Tesco.
40 - Squirrels.
41 - Cardiff.
42 - Three little monkeys jumpin on a bed!
43 - I’m no superman!
44 - Pleeease don’t leave me, TA TA RA TA TA!
45 - Pandas.
46 - LOL and BJ.
47 - Where’s B?
48 - Nom nom nom nom nom nom nom.
49 - Eh eh. Noooo.
50 - Rage Against the Machine.
2 - You buy Kebab yes?
3 - Olá, D.Graça, eu sou o.. ai desculpe!
4 - How’s the night treating sweety?
5 - Hi there! Acordaste agora? Abre-me a porta.
6 - Eu sei qual é a que tu queres! É a que ele tem a pila de fora!
7 - Vais achar isto estranho mas.. acordas-me amanhã?
8 - Grande filho de uma puta jugoslava.
9 - Epá tá aqui. Se quiseres adicionas, que não quiseres não adicionas.
10 - Mushpoies.
11 - “Mas qual não te dão o papel? Vai à reitoria!”
12 - Still getting used to having you here.
13 - Danny is and will always be here.
14 - Tira uma foto à gente os dois juntos.
15 - We gotz to cuddle before the fucking globe runs out of air.
16 - Vamos dar um fodão.
17 - Flórida.
18 - SUNRIIIIIIISE.
19 - Esferovite.
20 - Já faltou mais amor, já faltou mais..
21 - The Yellow Octopus.
22 - “Mas o que é que tás a fazer? Pára o carr.. PUM!”
23 - “I’ll be back”
24 - “Told ya!”
25 - És a minha melhor amiga.
26 - “Ora então vocês são só amigos” Sim.
“Mas vão dormir juntos..” Sim.
27 - Chocolate covered Oreos.
28 - Sweetcheeks.
29 - Frenchies.
30 - Ri-te, ri-te, quando ela bazar até choras!
31 - Ohana means family.
32 - Mamiiiilos.
33 - Tarte de Natas.
34 - Miz-ho.
35 - Cagada no Starbucks do British Museum.
36 - Can I bite your cheeks?
37 - Assalto às t-shirts.
38 - MeShuga.
39 - Tesco.
40 - Squirrels.
41 - Cardiff.
42 - Three little monkeys jumpin on a bed!
43 - I’m no superman!
44 - Pleeease don’t leave me, TA TA RA TA TA!
45 - Pandas.
46 - LOL and BJ.
47 - Where’s B?
48 - Nom nom nom nom nom nom nom.
49 - Eh eh. Noooo.
50 - Rage Against the Machine.
O peru e as pessoas que me tratam por tu
Eu até nem tenho aquela mania da ostentação em que imponho que me tratem por isto ou por aquilo e até estranho quando me tratam por "Doutora", já que doutoramento é coisa que ainda não fiz e ainda agora estou no mestrado.
Mas quer-me crer que há certos locais, de trabalho ou públicos, em que é imperativa uma certa educação, visto que estamos a lidar com pessoas que nunca vimos na putinha da vida.
Há uns anos atrás, num dia em que estava extremamente bem disposta, fui abastecer o bolinhas numa Galp do burgo e quando estou na fila reparo que a empregada de balcão era uma que já antes tinha visto e tinha achado completamente louca. Cabelo amazónico, pelo menos 1kg de base na cara, roupa espampanante, enfim, a mulher parecia um palhaço. E depois tinha uma vozinha mesmo à quem acabou de engolir um balão de hélio.
Avanço para a minha vez, cartão, pin, the usual, até que ela se vira e diz "Não queres comprar 2 embalagens não sei de quê pela módica quantia de 2,95?". Eu fico a olhar para ela durante uns segundos e respondo que "não". O bicho faz-me outra pergunta qualquer e volta a usar o "tu". E lá a menina abriu a boca.
"Desculpe a pergunta, mas nós conhecemo-nos?"
"Ah ah que eu saiba não."
"Então está-me a tratar por tu porquê? Que idade é que acha que eu tenho?" (tenho ar de pita, estava-lhe a dar o benefício da dúvida.)
"Nao precisa de ficar ofendida, é só porque.."
"Eu não estou ofendida, mas é extremamente impróprio tratar os seus clientes por tu como se tivessemos andado à escola. Eu não trato os meus pacientes por tu, mesmo quando tenho à vontade para isso."
"Ah, mas não foi por mal. Se quiseres podes tratar-me por tu também!" (e põe a mão ao peito muito dramaticamente e a seguir TOCA-ME no braço!)
(eu a pensar): Bom, estou a falar para uma parede, porque a gaja não percebe português.
(eu a falar): Deixe lá, não se esforce. Obrigada. Boa Noite.
Mas quer-me crer que há certos locais, de trabalho ou públicos, em que é imperativa uma certa educação, visto que estamos a lidar com pessoas que nunca vimos na putinha da vida.
Há uns anos atrás, num dia em que estava extremamente bem disposta, fui abastecer o bolinhas numa Galp do burgo e quando estou na fila reparo que a empregada de balcão era uma que já antes tinha visto e tinha achado completamente louca. Cabelo amazónico, pelo menos 1kg de base na cara, roupa espampanante, enfim, a mulher parecia um palhaço. E depois tinha uma vozinha mesmo à quem acabou de engolir um balão de hélio.
Avanço para a minha vez, cartão, pin, the usual, até que ela se vira e diz "Não queres comprar 2 embalagens não sei de quê pela módica quantia de 2,95?". Eu fico a olhar para ela durante uns segundos e respondo que "não". O bicho faz-me outra pergunta qualquer e volta a usar o "tu". E lá a menina abriu a boca.
"Desculpe a pergunta, mas nós conhecemo-nos?"
"Ah ah que eu saiba não."
"Então está-me a tratar por tu porquê? Que idade é que acha que eu tenho?" (tenho ar de pita, estava-lhe a dar o benefício da dúvida.)
"Nao precisa de ficar ofendida, é só porque.."
"Eu não estou ofendida, mas é extremamente impróprio tratar os seus clientes por tu como se tivessemos andado à escola. Eu não trato os meus pacientes por tu, mesmo quando tenho à vontade para isso."
"Ah, mas não foi por mal. Se quiseres podes tratar-me por tu também!" (e põe a mão ao peito muito dramaticamente e a seguir TOCA-ME no braço!)
(eu a pensar): Bom, estou a falar para uma parede, porque a gaja não percebe português.
(eu a falar): Deixe lá, não se esforce. Obrigada. Boa Noite.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O peru e o café pós-prandial
(phone rings)
C - Tou? Sou eu! Onde é que estão?
S - Estou na baixa a comprar verniz e tu?
C - Estou em casa, já estou despachada. Onde vão tomar café?
S - Vamos ao cemitério. Encontramo-nos lá?
C - O que é que vais fazer ao cemitério?
S - Tenho de ir ver a campa do Zeca Afonso. Até já!
C - Tou? Sou eu! Onde é que estão?
S - Estou na baixa a comprar verniz e tu?
C - Estou em casa, já estou despachada. Onde vão tomar café?
S - Vamos ao cemitério. Encontramo-nos lá?
C - O que é que vais fazer ao cemitério?
S - Tenho de ir ver a campa do Zeca Afonso. Até já!
O peru e os pombos da Praça do Bocage
Oh filhos, vocês são muito engraçadinhos e tal, mas quando a malta está na esplanada a tentar ter uma refeição ao solinho, que agora é raro, vocês são uma praga do caralho! E cagam-nos a 2cm da salada de tomate! Seus peçonhentos cheios de piolhos!
O peru e a sms
"Cabrão de merda! Até ao resto da tua vida vais ter que agradecer aqui à tua amiga por te ter arranjado emprego e possibilitado a tua vinda para cá. Sinto-me muito feliz por te ter aqui! Fazes a minha melhor amiga feliz e isso para mim é tudo! Espero que não me desiludas. Acredito piamente em ti! Gostei de ti! Agora só tens de demonstrar que nos mereces!"
Não sei se isto me dá mais vontade de rir pelo remetente ou pelo destinatário.
Não sei se isto me dá mais vontade de rir pelo remetente ou pelo destinatário.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O peru e as pessoas
Não gosto de pessoas. Nunca gostei. Em miúda porque me apertavam as bochechas (e ainda hoje tenho esse trauma) e falavam comigo como se fosse atrasada mental. Em adolescente porque já me metiam nojo com conversas banais, merda que não interessava a ninguém. Hoje em dia porque vejo que os "adultos" não mais são que criancinhas de fato. É difícil ser íntegro hoje em dia, é difícil ter valores, e no fundo nem sei se vale a pena, porque os merdas ganham-nos aos pontos. Aqui já o Darwin não meteu o bedelho, qual selecção natural! O melhor adaptado é normalmente o vira-casacas, o aldrabão, o filho da puta que não interessa aos cães.
Estou farta de gente cobarde, mentirosa, backstabbing bitches, gente que pisa sem discriminação, gente sem escrúpulos, epá, ESTOU FARTA CARALHO!!! FODA-SE!
Estou farta de gente cobarde, mentirosa, backstabbing bitches, gente que pisa sem discriminação, gente sem escrúpulos, epá, ESTOU FARTA CARALHO!!! FODA-SE!
domingo, 9 de janeiro de 2011
O peru in random conversations 2
My shrink asked me what I liked about my life.
Well you could've said "there's this one guy I see every 10 years or so. He's 90% annoying and 10% enjoyable. I tolerate that. If that means LIKE to you, so be it"
I would've told him "probably a lotta stuff, I just keep forgetting it or taking it for granted, and I worry more about the shit I hate. Right now I remember this one girl I see every 10 years or so. I always like it when she allows me to see her smile and laugh."
Well you could've said "there's this one guy I see every 10 years or so. He's 90% annoying and 10% enjoyable. I tolerate that. If that means LIKE to you, so be it"
I would've told him "probably a lotta stuff, I just keep forgetting it or taking it for granted, and I worry more about the shit I hate. Right now I remember this one girl I see every 10 years or so. I always like it when she allows me to see her smile and laugh."
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
O peru in random conversations
Quando te esforças muito por algo e trabalhas muito para isso, até que o obténs e esforças-te por mantê-lo mas de repente deixas de ser cativado por isso e perdes o interesse sem razão aparente.. de que é que te esqueceste no caminho?
Deixamos de nos interessar porque nos deixamos cativar por outras coisas. Porquê? Porque nos esquecemos. Esquecemo-nos do sonho original, do prazer que esse sonho nos dava e quando o obtemos temos tendência a deixar de alimentá-lo. E esquecermo-nos do quão bom era antes de o ter.
E achas que é possível reaver esse sonho?
Depende se o estás a perder ou se já o perdeste. Se te tornaste um abismo e ele já caiu acho que não. Mas se ele não caiu, tudo depende, se tens asas para o ir lá buscar ou não.
Tenho.. mas não sei se não é uma quest inglória.
Inglória? Que glória mais há do que lutar até ao fim pelo sonho? "Going down in a blaze of glory"?
Mas depois tinha de o mostrar a alguém amnésico e fazer com que ele se lembrasse também..
Deixamos de nos interessar porque nos deixamos cativar por outras coisas. Porquê? Porque nos esquecemos. Esquecemo-nos do sonho original, do prazer que esse sonho nos dava e quando o obtemos temos tendência a deixar de alimentá-lo. E esquecermo-nos do quão bom era antes de o ter.
E achas que é possível reaver esse sonho?
Depende se o estás a perder ou se já o perdeste. Se te tornaste um abismo e ele já caiu acho que não. Mas se ele não caiu, tudo depende, se tens asas para o ir lá buscar ou não.
Tenho.. mas não sei se não é uma quest inglória.
Inglória? Que glória mais há do que lutar até ao fim pelo sonho? "Going down in a blaze of glory"?
Mas depois tinha de o mostrar a alguém amnésico e fazer com que ele se lembrasse também..
O peru e o efeito placebo
Há uns 3 ou 4 anos disse a alguém que é viciado em comprimidos para dormir que ele era o candidato ideal para um estudo científico sobre o placebo. Não gostou. É que o pânico da insónia passava-lhe automaticamente assim que engolia a porcaria da pintarola (qual descer esófago, dissolução e absorção..) E a vida andava ali à volta da hora ritual a que tinha de tomar a medicação, jantares só podiam durar até às X horas e de preferência ficava logo em casa para não correr o risco de tomar aquilo às 21.05. Santa paciência!
E isto serve também para aquele pessoal que teve depressões mas que nem sequer tenta largar aquela merda e que ao mínimo sinal de stress enfia logo 2 Xanax no bucho.
Façam lá o estudo. Eu voluntario-me já para o dos Benurons, Panasorbes e tudo o que me tire as dores de cabeça.
E isto serve também para aquele pessoal que teve depressões mas que nem sequer tenta largar aquela merda e que ao mínimo sinal de stress enfia logo 2 Xanax no bucho.
Façam lá o estudo. Eu voluntario-me já para o dos Benurons, Panasorbes e tudo o que me tire as dores de cabeça.
O peru e o azeiteiro - 2
Gostei de ver, menino. Que assim que entrei no bar e me viste baixaste a bolinha. Não sei se tinhas metido uns ácidos na outra vez, mas hoje estavas bem mais apresentável e contido. Ainda te apanhei a olhar quando passaste, mas tiveste o bom senso de não fazer figurinhas. Que eu hoje com este humor..
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
O peru e os bravos
Emily: Twice! You're gonna do this to me twice?! Naomi no. You fucking stop right now. Don't you dare leave me in your bed again.
Naomi (walking away): I've got to go.
Emily (shouting to Naomi): I know you. I know you Naomi! I know you're lonely. I think you need someone to want you. Well... I do want you. So, be brave... and want me back.
Naomi (walking away): I've got to go.
Emily (shouting to Naomi): I know you. I know you Naomi! I know you're lonely. I think you need someone to want you. Well... I do want you. So, be brave... and want me back.
O peru e a consulta supersónica
Eu estava bem era caladinha.. E assim não tinha sido recambiada para as urgências do hospital.. E assim não tinha levado uma multa de estacionamento. Foda-se!
O peru e o discurso
Furiosa? Sim, estava. Também estava incrédula. E magoada. Foi um discurso sincero? Foi, na verdade acho que nunca tinha exposto tanto a ninguém.
Se me arrependo? Obviamente que não. Até acho que ficou muito por dizer, mas o que foi dito foi genuíno. Eu até devia ser assim mais vezes. E tu devias ter percebido que pessoas como eu não dizem nada por dizer, sejam por estarem furiosas, bêbedas ou a tripar em LSD. Devias ter levado tudo a sério. Até as pequenas partes em que não quiseste acreditar.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
O peru e a intervenção
"Isto não me está a acontecer.."
Parecia um episódio de How I Met Your Mother.
2 em 28 anos. Groovy.
"Tens de, há-que.."
Yada yada, já se deixavam era de merdas porque ninguém me está a dizer nada de novo e não "tenho de" nada, porque tenho liberdade de escolha.
Parecia um episódio de How I Met Your Mother.
2 em 28 anos. Groovy.
"Tens de, há-que.."
Yada yada, já se deixavam era de merdas porque ninguém me está a dizer nada de novo e não "tenho de" nada, porque tenho liberdade de escolha.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O peru e qualquer coisa que anda aí no ar
Dois ou três dias antes do Natal, em catadupa e com espaçamentos de 24 horas, soube de 3 casos de mulheres que se fartaram de se sentir como mobília, deram o grito do Ipiranga e saíram de casa (bom, um dos casos foi ao contrário, mas não interessa). Os respectivos são apanhados de surpresa e não percebem o que suscitou isto tudo. Mal sabem eles que elas já andam a encher há meses, anos e que isto foi só a cereja em cima do bolo.
Pode ser visto como impulsivo, mas aposto em como já andavam com a ideia na cabeça há mais tempo, a ponderar prós e contras, a evitar fazê-lo até a situação se tornar insustentável. Nenhuma tomou a atitude como definitiva. Ficam à espera de ver a reacção deles. "Será que vai lutar para me ter de volta, será que me vai mostrar que vale a pena?" Esperam que o telefone toque, fazem-se de fortes mas no fundo vão-se derreter quando eles tomarem o 1º passo.
E quando não tomam?
Pode ser visto como impulsivo, mas aposto em como já andavam com a ideia na cabeça há mais tempo, a ponderar prós e contras, a evitar fazê-lo até a situação se tornar insustentável. Nenhuma tomou a atitude como definitiva. Ficam à espera de ver a reacção deles. "Será que vai lutar para me ter de volta, será que me vai mostrar que vale a pena?" Esperam que o telefone toque, fazem-se de fortes mas no fundo vão-se derreter quando eles tomarem o 1º passo.
E quando não tomam?
O peru e a makeover
Quando vesti uma saia para a passagem de ano, por momentos achei que a minha mãe ia chorar de alegria.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
O peru e os empregados japoneses
Com o vício de sushi em crescendo, isto acontece cada vez mais frequentemente. Porque é que têm de me abrir a bebida e encher-me o copo? Estão a servir-me, sim, mas eu não quero, não pedi e aquilo fica tudo quente. Depois obrigam-me a ser mal educada e a dizer "Ppsssht, deixe lá isso estar quieto e vá à sua vida."
domingo, 2 de janeiro de 2011
O peru e a teoria do caos
Acho fascinante como decisões triviais ou pormenores minúsculos podem fazer a vida girar. Ir a determinado café em determinado dia, ligar o computador, ir ao ginásio de manhã em vez da tarde. Quando olhamos para trás conseguimos discernir aquele momento frozen in time em que o tempo se separou no que aconteceu e no que podia ter acontecido.
The butterfly effect. Uma variação minúscula e irrisória pode ter consequências catastróficas. Borboleta no Brasil vs. furacão no Texas. Coisas que na altura nem pe(n)samos tomam proporções desmesuradas. Como uma simples chamada telefónica perdida porque se estava num local com música a 200 decibéis. Surreal.
The butterfly effect. Uma variação minúscula e irrisória pode ter consequências catastróficas. Borboleta no Brasil vs. furacão no Texas. Coisas que na altura nem pe(n)samos tomam proporções desmesuradas. Como uma simples chamada telefónica perdida porque se estava num local com música a 200 decibéis. Surreal.
Subscrever:
Mensagens (Atom)