sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O peru e coisas típicas das redes sociais III

A maneira como elas controlam as relações que temos. A maneira como (alguns de) nós as deixamos fazê-lo.
Já desde os tempos de Mircs e Hi5 que eu dizia que estas merdas só vieram estragar uma data de relações. Enquanto antes tinha de se ir buscar à rua, hoje com meia dúzia de clicks já se pode estar a falar com a Susana e a Carla, enquanto a mulher está na cozinha. Mas já nem vou por aí.

É a tempestade que vem porque se pôs uma foto com o António ou o Manel no nosso perfil. Ou porque fizemos um comentário no perfil do Anacleto. Acaso teríamos de pedir autorização? Quer isto dizer que andamos a apanhar no cu dos 3? Ou porque ele foi falar no chat com a Sofia ou a Elsa, o que obviamente é sinal que já devem estar as duas prenhas e que vem aí filhos bastardos do nosso mais-que-tudo.
Mas a sério que esta gente não tem mais nada que fazer? Confiam? Porreiro. Não confiam? Epá, então o problema já não passa pelo Facebook.

E o melhor para mim continua a ser a palhaçada do status. Quão insegura e disfuncional será uma relação que só existe se for validada numa rede social?
"AH AH In a Relationship with me, agora sim, ÉS MINHA!". Quão inseguro e desequilibrado tem de ser alguém que pensa assim?
Como se o que se passa por trás dos ecrãs não fosse infinitamente mais importante. Quando há.

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