quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O peru e a flatulência

Nem sei como ainda não tinha feito um post sobre isto.
Tendo eu a profissão que tenho/terei, cocós, diarreias e vómitos são banais. Nós veterinários chegamos mesmo a ser nojentos, comparando cores e odores, que muitas vezes ajudam no diagnóstico.
Não tenho nojo de muita coisa nem me faz espécie que me falem de defecação enquanto como algo apetitoso (aliás, acho que a maior parte das pessoas que dizem "ai, pára, estou a comer!" só estão a fazer pirraça).
Mas a flatulência.. Devo ter um trauma qualquer a nível subconsciente, não sei, sei que não suporto. Compreendo toda a fisiologia e razão de ser da coisa, percebo que se o ar entra tem de sair, mas daí àquelas pessoas que partilham isso com a sociedade.. Ultrapassa-me.
É rara a rapariga que conheço que tenha ouvido a fazê-lo. Já os rapazes usam-na no processo de male bonding frequentemente.
A panca que tenho com isto é tão grande que ouvi já um ex dizer-me que o atrofiava não poder soltar gases à minha beira quando namoravamos. Já antes tinha andado a recolher opiniões de casais meus amigos, porque queria acreditar que não era a única miúda com esta mariquice. Mas, shocker, aparentemente o bicho do mato sou eu e elas toleram/alinham no bombardeamento e até fazem brincadeirinhas que incluem tapar a cara-metade com o cobertor para melhor absorverem o odor.
Errr.. eu fico-me pelo bicho do mato. Lamento, há coisas que eu acho que não se partilham.

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