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Puta que te pariu, pareces um puto que não fez a sesta. Quem nos visse a descer a avenida aos gritos pensava que ia haver divórcio. Quem é que vem a Praga para ficar a dormir no hostel, a sério?
Mas ainda bem, porque uma cidade brutal como esta a levar com a birra dos outros.. pois, não dá.
Sem saber muito bem onde ia, descobri rapidamente que o hostel era colado à praça principal, a Stare Mesto. E que dali à ponte D. Carlos é um fininho, por ruas labirínticas que me fizeram perder uma ou duas vezes. E que debaixo da ponte vendem umas salsichas enormes, típicas, grelhadinhas no churrasco e com molho de mostarda por 2 euros. Enquanto comia descobri uma cache quase por acidente. Depois entrei num jardim que acompanha o rio, fui dar a outra das muitas pontes de Praga, visitei uma ilha, voltei a subir tudo, descobri uma loja de pretzels, gingerbreads e afins (foi a d-e-s-g-r-a-ç-a) e comi que nem uma lontra enquanto subia o bairro judaico.
Sinagogas, pontes, monumentos que nem estava a fazer por encontrar, mas que surgiam a cada esquina, souvenirs para as meninas. Bendita hora em que só trouxe bagagem de mão, senão há pouco tinha-me aniquilado economicamente com malas e botas.
Back in the room. A avaliar pela tosse devo estar prestes a falecer de tuberculose. Estou cansada. E cansada de me lembrar de ti.
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