O aeroporto está às escuras, como que abandonado. Vejo sombras humanas em diversos recantos, parecemos todos sem-abrigos (se bem que o home-less aqui para mim faria muito mais sentido). Um dejá vù brutal assim que aqui entro. Até a gate de embarque é a mesma. Tentei sentar-me o mais afastada possível do sítio onde aguardamos outrora pelo voo, enquanto esperava o meu. "Muito bom, não se pode levar excesso de bagagem (e só eu sei o que penei por causa disto), mas se forem saquinhos de compras do aeroporto já pode ser..". Conheci o Miguel, um argentino, na fila de embarque por causa de um Ice Tea que ele não pagou. Um frio descomunal.. "se está assim aqui, nem quero imaginar lá!". Flight attendant parece o Goucha a tentar impingir-nos prendas de São Valentim, mas esteve melhor quando se dirigiu aos broncos* como se fossem putos de 5 anos autistas. Ar londrino na tromba às 9 da manhã and the nicotine craving kicked in. As lojas são as mesmas, lembro-me de todos os momentos que aqui passei contigo. Tenho fome (porque caralho não trouxe libras?).
*aquela gentinha que assim que o aviáo aterra se levanta à Speedy Gonzalez e vai destemida buscar a mala preciosa, para depois ficar em pé com ela durante 10 min.
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